Embora muitas organizações que se definem como defensoras dos direitos animais apoiem ações bem-estaristas como o consumo de ovos de “galinhas livres”, a Open Cages investiu em uma grande investigação que descortina essa indústria e mostra que não existe nenhuma forma de se alimentar de animais e derivados sem patrocinar práticas cruéis contra seres vivos indefesos.

Imagens feitas em granjas da Red Tractor, ligadas a grandes varejistas como Morrisons e Booths, mostram centenas de animais em situação de negligência extrema. Doentes e feridas, elas são abandonadas à própria sorte. Muitas delas, sem receberem alimento de qualidade, sobrevivem praticando canibalismo ou comendo cadáveres de outros galinhas.

A Red Tractor tem certificação de bem-estar e anuncia que produz ovos de galinhas livres, mas a crueldade flagrada no local não a diferencia de uma granja tradicional. As aves costumam viver apenas 35 dias, pois são submetidas a um processo de crescimento artificial. Nesses poucos dias de vida, ela suportam condições horríveis e definham lentamente.

Muitos desses animais sofrem claudicação e deformidades devido ao crescimento artificial. As galinhas também sofrem com queimaduras e feridas, além de serem forçadas a dormirem e comerem ao lado das próprias fezes e urina. Essa é a segunda investigação feita pela Open Cages para comprovar a falácia dos ovos livres de crueldade.

O CEO da organização, Connor Jackson, explica que gigantes varejistas mentem descaradamente que se preocupam com o bem-estar animal enquanto investigações realizadas em várias partes do mundo comprovam que não há consumo de animais livre de exploração e crueldade. Ele acredita que a população precisa ser consciente sobre o que financia.

Confira trechos da investigação abaixo (cenas fortes):