EnglishEspañolPortuguês

Intolerância e ataque à cadela e tutora na Av. Paulista (SP)

23 de abril de 2010
2 min. de leitura
A-
A+

Tilda Lax
[email protected]

A Brigitte era uma cadela abandonada que foi resgatada da rua pela protetora Thanha Miranda. Ela recebe muito carinho e amor, para que possa se recuperar dos diversos maus-tratos sofridos. No entanto, um péssimo acontecimento veio tirar a tranquilidade de ambas.

No último dia 11, às 18h, Thanha estava no elevador de serviço com Brigitte, quando um casal entrou no elevador, e iniciou uma série de xingamentos contra a tutora, chegando a ameaçar de morte a cadela. O momento foi registrado pela câmera do elevador, que não explica a ofensiva do casal, pois demonstra o comportamento tranquilo da cadela com a entrada de ambos no ambiente.

Thanha não se abalou com as agressões, desceu na garagem e seguiu seu passeio. Mas durante o seu percurso, o casal e mais uma moça vieram em direção a Thanha a xingando, e um dos rapazes portava uma barra de ferro disposto a atacar Brigitte. A tutora imediatamente a protegeu com o seu braço esquerdo, que foi ferido. A cadela abaixou-se no chão e de tanto medo começou a urinar. O caso foi todo registrado pelas câmeras existente pela Av. Paulista.

A tutora levou a cachorra para casa, pois estava muito assustada, e foi à 78º delegacia, na Rua Estados Unidos, denunciar o fato. Como seu braço estava muito inchado, o delegado a orientou que fosse ao hospital primeiro.

Na segunda-feira (12/04), Thanha foi à administração do prédio Baronesa de Arari solicitar para a síndica o nome do rapaz que a atacou na rua, para poder fazer o B.O. No entanto, a síndica do prédio preferiu resguardar os moradores, negando informações a ela.

Thanha em seguida dirigiu-se à delegacia para fazer sua ocorrência e, ao chegar ao local, ela encontra-se com uma das moças que estava acompanhada do rapaz agressor para prestar queixa.

O fato me leva a pensar como os valores na nossa sociedade estão totalmente invertidos. Vamos nos conscientizar do importante papel silencioso destes seres vivos na sociedade, que, independente da classe social do ser humano, ainda não são vistos com agradecimento, reconhecimento e respeito. Vamos erguer nossas cabeças e exigir respeito das pessoas e autoridades.

Pessoas antropocêntricas precisam aprender com os animais, conhecê-los e principalmente discernir o bem do mal, o certo do errado, a vítima do agressor. Você amigo do animal, não se cale, não se omita, defenda-se, defenda seu animal, você é especial.

Você viu?

Ir para o topo