Durante um passeio de pesca, dois irmãos conseguiram gravar o momento em que uma baleia-jubarte pula e colide contra um barco pesqueiro nesta terça-feira, no porto de Portsmouth, na costa de New Hampshire, nos Estados Unidos. Este evento levanta importantes questões sobre a prática da pesca e seu impacto nos animais marinhos.
Os irmãos Colin e Wyatt Yager estavam pescando quando perceberam a presença da baleia e decidiram preparar os celulares para registrar um possível salto do animal. No entanto, foram surpreendidos quando a baleia, em um gesto de desespero ou curiosidade, ergueu seu corpo em direção a um barco, que virou e afundou com ao menos um pescador presente.
“Eu estava com minha vara de pescar bem aqui, o telefone na mão, e vi a coisa subir. Tive a sorte de estar olhando na direção certa”, disse Colin, conforme relatado pela afiliada da ABC, WMUR.
“Eu a vi subindo e pensei: ‘Ah, não, ela vai bater no barco!’ e então ela começou a virar”, disse Wyatt Yager.
O incidente, embora tenha causado um grande susto e colocado vidas humanas em risco, evidencia o impacto negativo da pesca sobre os animais marinhos. A prática da pesca não só explora e retira a vida de inúmeras espécies marinhas, como também interfere em seus comportamentos naturais, levando a situações como esta, onde a integridade do animal também está em risco.
A baleia-jubarte, uma espécie conhecida por seus saltos impressionantes, pode ter se sentido ameaçada pela presença dos barcos pesqueiros em seu habitat. Este comportamento de defesa ou fuga é uma resposta direta ao estresse causado pela atividade humana invasiva.
“Quando me virei, a cabeça da baleia já estava pousando no motor. Então, quando vi aquilo, de repente, olhei para baixo e o barco estava subindo, a popa estava afundando na água”, disse o pescador Greg Paquette ao The Sun.
Este incidente serve como um lembrete crucial da necessidade de reconsiderar as práticas de pesca e seu impacto no meio ambiente marinho. É vital proteger esses seres majestosos e garantir que eles possam viver em um ambiente seguro e natural, livre das perturbações e dos perigos impostos pela pesca comercial.
