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EXPERIMENTAÇÃO

Inteligência Artificial e o fim dos testes em animais

Inovações no campo da IA prometem transformar essa realidade, acabando com a necessidade dos testes

9 de junho de 2024
Redação O Antagonista
2 min. de leitura
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Foto: Tibor Janosi Mozes | Pixabay

Os ativistas pelos direitos animais sempre lutaram contra o uso de animais em testes laboratoriais. Agora a Inteligência Artificial (IA) pode ser mais uma opção para substituir as experimentação animal.

Recentemente, inovações no campo da IA prometem transformar essa realidade, acabando com a necessidade desses testes.

O uso crescente de Inteligência Artificial na análise de dados de toxicidade está ajudando a mitigar o número de testes em animais, utilizando algoritmos sofisticados para prever os efeitos de substâncias químicas com base em vastos bancos de dados acumulados ao longo de décadas.

Essa abordagem não só aumenta a eficiência dos processos de pesquisa, mas também representa um passo significativo na ética científica.

O que representa a Inteligência Artificial para o futuro dos testes em animais?

Segundo Joseph Manuppello, analista sênior, a adoção de Inteligência Artificial como ferramenta primária na análise de dados de testes passados apresenta uma oportunidade única para maximizar informações já existentes sem a necessidade de novas experiências em seres vivos.

Isso demonstra um grande avanço na forma de conduzir pesquisas científicas, colocando a tecnologia a favor do bem-estar animal.

IA está transformando a toxicologia

Thomas Hartung, professor de Toxicologia e diretor do Centro de Alternativas aos Testes em Animais, destaca a precisão e eficiência da Inteligência Artificial em extrair e analisar informações de estudos anteriores.

Com mais de 1.000 novos compostos químicos surgindo anualmente, a IA está cada vez mais capacitada para avaliar potenciais toxicidades sem recorrer a novos testes em animais.

Esta capacidade de rápida análise e avaliação é crucial para manter a segurança e ao mesmo tempo preservar a vida animal.

A inteligência artificial não só está redefinindo os métodos de pesquisa toxicológica como também auxilia na criação de medicamentos.

Além disso, plataformas como o AnimalGAN e o projeto Virtual Second Species mostram que é possível simular reações químicas em organismos virtuais, uma inovação que poderia revolucionar o campo.

Fonte: O Antagonista

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