EnglishEspañolPortuguês

CIÊNCIA

Inteligência artificial ajuda na comunicação com animais

7 de janeiro de 2023
2 min. de leitura
A-
A+
Ouça esta matéria:
Foto: Ilustrativa| Freepik

Das mais de 8 milhões de espécies no planeta, os humanos só entendem a linguagem de uma delas. Depois de décadas tentando estabelecer uma boa comunicação com alguns animais, há pequenas vitórias a comemorar. A inteligência artificial avançou e possibilitou algum entendimento da comunicação animal.

Os animais falam o tempo todo.

Em busca de tradutores para cães, baleias, golfinhos, abelhas e carneiros, os cientistas hoje sabem que os animais falam o tempo todo entre eles e com alguns elementos de seus entornos para sobreviver, fazer amigos e discutir normas sociais. Existe evidência científica de que tem linguagem, culturas e vida interna complexa. Garantem que os animais se apaixonam e choram por seus companheiros.

Os golfinhos tem nomes.

Os golfinhos chamam seus companheiros pelo nome. Os cães pastores descrevem intrusos com uma imensa riqueza de detalhes. Os morcegos são os maiores fofoqueiros do reino animal. Já os chimpanzés adoram falar com as mãos. E as abelhas dançam para comunicar entre si e são capazes de reconhecer e recordar rostos humanos.

Cães aprendem palavras.

Cachorros, cavalos e alguns pássaros são capazes de aprender palavras. O border collie, um dos mais inteligentes cães que existe, é capaz de memorizar mais de 1.000. Quase todos, entendem nosso tom de voz. Suave é sinal de amizade, tom duro ou forte é ameaçador. O carinho com as mãos pode ser uma recompensa para cães e cavalos. Já os golfinhos tem três tipos de linguagem. Emitem sons para se comunicar a longa distância, clics para orientação e navegação e pulsos para socializar ou lutar.

An insect-inspired robot.
Photo: Harvard Microrobotics Lab

Um robot virou guia de abelhas.

O RoboBee conseguiu imitar as danças utilizadas pelas abelhas para comunicação. Os resultados, dizem os cientistas, foram exitosos. Conseguiram recrutar abelhas e guiá-las a destinos específicos. Outra pesquisa, feita pela Universidade de Cambridge, logrou bons resultados analisando as feições faciais dos carneiros. Conseguem descobrir, por exemplo, quando sentem dor.

 

Fonte: Campo Grande News

Você viu?

Ir para o topo