Tenho acompanhado (e quem não tem)? O caso emblemático dos beagles do Instituto Royal. Primeiro, quem quiser saber o que é o Instituto Royal, recomendo o texto1 do Professor Carlos Alberto Lungarzo, aposentado da Unicamp. A despeito das conseqüências para os cães, os ativistas, as “pesquisas” e a sociedade, acredito que a maior contribuição de episódios como esses é colocar as pessoas para pensar. Eu tenho pensado. E muito. Especialmente sobre os pontos abaixo:
Os “dois lados” da questão: A imprensa mais desinformada insiste em dizer que existem apenas dois lados: um, formado pelos “cientistas”, vivisseccionistas, defensores da experimentação animal. Detentores de todo o conhecimento, poder, razão e salvadores da humanidade. O outro lado é representado pelos “ativistas”. Estes, antivivisseccionistas. Aqueles que defendem a abolição da experimentação animal, pintados como desequilibrados, transgressores, sentimentais, irresponsáveis e contra-o-progresso-da-ciência. Acorda, minha gente! O conjunto das pessoas que defendem a abolição dos experimentos com animais não é formado somente por ativistas. E os “ativistas” não são como a mídia pinta. Se não fosse por eles e elas, muitas discussões não teriam saído do lugar. Mais respeito, por favor. Há uma gama crescente de cientistas e pesquisadores antivivisseccionistas tão renomados quando os vivisseccionistas que, para além da ética e sentimentalismos, trazem argumentos científicos suficientemente fortes para abalar as estruturas da experimentação animal no ensino e na pesquisa. Pesquisadores que estão descortinando (sim, com a ajuda dos ativistas), o mundo obscuro dos laboratórios de experimentação animal. Trazendo à tona as entrelinhas desse comércio travestido de pesquisa científica. Na tentativa de abafar (e encerrar) a discussão, coloca-se tudo no mesmo pacote. E a desinformação aliada à falsa impossibilidade de contestar um (ou uma) “cientista”, acaba convencendo os mais incautos, completando o desserviço. São atos de fé em nome da Ciência. Crendices. Triste ver jornalistas, professores e outras pessoas tão bem informadas sobre os mais variados assuntos, tecerem comentários sofríveis sobre experimentação animal, repetidos como mantras na falta de embasamento científico e informação.
A “invasão”
Chamam a atenção, os termos pejorativos utilizados em ações dessa natureza: o mais emblemático é INVASÃO: ativistas “invadem” o centro de pesquisas. A obediência cega a leis ultrapassadas que lesam inclusive os direitos de quem condena tal “invasão” pode e deve ser questionada. O referido instituto, além de realizar/terceirizar testes em animais para empresas particulares, recebe verbas públicas para tais “pesquisas” e por “contrato com os clientes não pode revelar o que acontece nos bastidores”. Em nenhum momento, nenhum vivisseccionista ou advogado de vivisseccionista colocou a possibilidade de tornar público os procedimentos que ali acontecem. Por que será? Ninguém pensou nisso? Por força de contrato? Se os animais são tão bem tratados, tudo poderia ser bem transparente, não? Paredes de vidros para os laboratórios que fazem experimentos com animais, já! Sugiro a leitura sobre Desobediência Civil2-3, uma forma legítima de rebeldia contra leis ou decisões que colocam em risco os direitos dos cidadãos. Desobediência civil, e não invasão foi o que aconteceu no Instituto Royal. Lembrando que isso não inclui depredar patrimônio. Mas infelizmente isso também aconteceu e claro, ganhou um destaque maior na imprensa. Um tiro no pé dos ativistas.
Maus tratos e eutanásia: o grande bordão na boca de vivisseccionistas e advogados é que “os animais não sofriam maus tratos”. A maioria das pessoas possui em seu imaginário, a idéia de que maus tratos são caracterizados por surras, espancamentos e dor. Não consideram maus tratos, quando, em nome da “ciência”, se financiam com verbas públicas, situações de confinamento, separação da mãe e suas crias, privação de sol, água, comida, cuidados veterinários, ingestão involuntária de drogas, injeções das mais variadas substâncias e variadas doses de inúmeras substâncias em seu corpo à revelia, dentes colados, língua atorada. Quais os benefícios para os seres humanos que podem ser decorrentes dessas práticas é que precisa ficar bem claro à população. Vamos lá Instituto Royal, estamos aguardando. Dizer que esses experimentos irão trazer a cura para o câncer e a AIDS é subestimar nossa inteligência. Quase ninguém questiona também o termo “eutanásia”4 quando acontece no laboratório. Depois de serem submetidos aos testes, os beagles eram (e são) “eutanasiados” para a constatação dos efeitos das substâncias em seus órgãos. A morte de um animal antes saudável não pode ser considerada eutanásia. Os “cientistas” deveriam saber disso melhor que ninguém.
E se não fossem beagles? Essa é a pulga atrás da orelha de muitos abolicionistas. Conheço pessoas e tenho colegas e amigos que já retiraram cachorros de laboratórios. Também conheço gente que levou ratos, sapos e outros animais considerados menos “fofinhos” ou seja, menos dignos de nosso apreço. Entre outros animais, já tirei dois coelhos de um laboratório de uma escola pública. Os animais foram solicitados para um “experimento” onde o “grande feito” da professora foi pedir para os alunos apalparem as vértebras dos coelhos para constatar que se tratava de um animal vertebrado (!). E depois? Depois os coelhos ficaram minguando no laboratório, sob os olhares dos alunos e alunas, sem água, nem comida, em uma gaiola um dedo maior que seus corpos. Ninguém sabia o que fazer com eles. Estavam cogitando um assado. Essa professora conseguiu promover a verdadeira deseducação, pois as crianças que aprenderam o que era um animal vertebrado desaprenderam princípios de respeito a outras formas de vida. Desaprenderam valores, cuidado com o outro, responsabilidade e cidadania. Levei os dois para minha casa, onde vivem a fuçar em um quintal grande sem privações. Ratos, camundongos porcos, hamsters e outros animais continuam a sucumbir nos biotérios e laboratórios da vida e não viram notícia. O episódio com os beagles é combustível para avançarmos ainda mais na discussão.
Quando se trata de outras vidas que protagonizam as experimentações nos laboratórios, o movimento perde um pouco a força. Aí entram os fortes argumentos de uma educação não especista, abolicionista, vegana. É muito comum ouvir vivisseccionistas argumentando por exemplo que “é só um porco” ou “se não estivesse aqui, seria assado”. Fortes argumentos se em primeira instância indivíduos “lutam” para abolir o uso de porcos em experimentos e mais tarde os mesmos indivíduos vão a uma “linguiçada” com a turma. Não estou dizendo que os movimentos para a abolição dos experimentos não são válidas. Qualquer movimento é legítimo nesse sentido. Mas coloco em perspectiva que esse paradoxo é um argumento colocado pelos vivisseccionistas. Não sem fundamento5.
Trazendo para o campo da experimentação animal no ensino, a universidade onde trabalho, a UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa – Pr, ainda utiliza animais. Especialmente porcos. Há uma discussão se iniciando sobre a não efetividade das práticas com animais, sobre ética, sobre substitutivos. Há professores da instituição interessados em ouvir e conhecer. Outros ainda seguem o coro hegemônico de que os animais são imprescindíveis. Há os que fazem “chacota” dizendo que antivivissecção é capricho de “ativista insano”. Há os que não querem nem ouvir, pois pensam que sua palavra é Lei. Com relação aos acadêmicos e acadêmicas, há vários posicionamentos. Entre esses, alguns angustiados. Infelizmente alguns deles desconhecem a Lei, especialmente a de objeção de consciência6. Ou conhecem e optam por permanecer calados. Por pressão ou medo, engolem seco e continuam a executar procedimentos contrários aos seus princípios. No modo “piloto automático”. Mas o dia em que o primeiro deles tomar a iniciativa de fazer valer seus direitos judicialmente, será um marco no curso e na história da instituição. Sempre é. Tom Regan afirma que os acadêmicos que ousam questionar as práticas vivisseccionistas no ensino, estão na vanguarda de suas áreas de atuação, pois representam o que há de mais coerente e eficiente em termos éticos e científicos7.
Em grandes universidades a discussão já avançou. Assim como a prática. No Brasil, a USP é uma das referências como universidade que aboliu os procedimentos com animais7. Há muita literatura e exemplos para quem realmente quer sair do atoleiro de práticas ultrapassadas. Cito abaixo, apenas alguns depoimentos de cirurgiões/professores renomados que condenam experiências com animais e há muito abandonaram essa prática retrógrada em prol de uma formação de qualidade para os futuros profissionais. E para não dar margens a comentários que isso é coisa de “ativista irresponsável”, ou “amantes de animais”, sugiro uma leitura mais aprofundada além do próprio umbigo. Os argumentos aqui apresentados não são de ordem ética ou sentimental. Mas de ordem científica, validadas pelos profissionais abaixo.
Tais entrevistas foram concedidas ao Professor e Pesquisador Thales Tréz. São recortes, mas os argumentos completos e contextualizados podem ser encontrados em seu livro A verdadeira face da experimentação animal8, em parceria com Sérgio Greif, referenciado ao final desse texto.
1. Dr. Stefano Cagno – Itália
Laureado em Medicina e Cirurgia – DOCENTE da Universitá Statale di Milano
Membro do Comitato Scientifico Antivivisezionista (Roma).
Autor do livro Sobre animais e Pesquisa e outras centenas de publicações condenando a vivissecção.
“o fato de os animais oferecerem aos jovens estudantes ou cirurgiões a possibilidade de exercitar-se em tecidos vivos, não quer dizer que isso seja realmente útil. A pressão que um cirurgião deve fazer para abrir o abdômen de um suíno não é a mesma que deve ser feita no homem”
“o uso de animais na pesquisa médica não traz benefício ao progresso. Os animais possuem uma anatomia diferente da do homem e uma consistência/estrutura de tecidos também diferentes. O homem é que deve ser a verdadeira cobaia experimental. Os cirurgiões experimentais, convencidos de que o que viram nos animais tem validade para o homem, tornam-se menos prudentes do que deveriam e consequentemente cometem mais erros”
“a Medicina e as disciplinas biológico/científicas progredirão com mais velocidade quando definitivamente for abolido o uso de animais. A vivissecção é um método que deferia ofender a inteligência dos que amam a ciência e as matérias científicas. Considero a vivissecção no mesmo nível que a bruxaria”.
2.Professor Salvatore Rocca Rossetti
Nefrologista e Urologista, DOCENTE da Universidade de Torino
“vi cirurgiões experimentarem alguns órgãos de cão pensando que fossem idênticos àqueles do homem e não sabendo estavam cortando um órgão diferente, até uma glândula linfática, invés da tireóide. Nenhum cirurgião se tornou tal porque aprendeu a operar num animal. Pelo contrário, no animal ele desaprendeu. Eu fiz dezenas de milhares de cirurgias no homem e não as havia feito primeiro em animais”
3. Dr. David Morton
Head Centre for Biomedical Ethics DOCENTE da University of Birmingham Inglaterra
“os experimentos com animais podem fazer com que o estudante não respeite a vida animal, o que pode progredir para o desrespeito à vida humana (leia Kant e outros). A compaixão pelo vulnerável é qualidade importante para aqueles que seguirão profissões de cuidados”
4.Dr Jerry Vlasak
Trauma Surgeon – DOCENTE da Loma Linda University Medical Center – EUA
Founded and developed Central Surgical Group
“os animais são usados ainda em pesquisa básica não porque sejam um bom meio para se aprender. Mas porque tal prática é imensamente estabelecida e há muito dinheiro sendo gerado pela indústria animal biomédica”
“nenhum cirurgião aprende cirurgia praticando em animais. Animais são tão diferentes em tantos aspectos e a prática provinda do experimento não é confiável quando praticamos a medicina humana. Mais importante: como podemos esperar que jovens cirurgiões desenvolvam sensibilidade quando são ensinados a matar animais saudáveis”?
5. Dr. Moneim Fadali
DOCENTE e membro do Colégio Real de Cirurgiões do Canadá
“assim que grandes cirurgiões são formados: equipados na sala de cirurgia sob a tutela de um grande mestre, e não na sala de vivissecção”.
6. Dr. Abel Desjardin
DOCENTE da France´s Ecole Normale Superieure e cirurgião chefe do Colégio de Cirurgia da Faculdade de Paris.
“vamos examinar como alguém chega à operação cirúrgica: primeiro, você observa. Depois você auxilia um cirurgião. Isso por várias vezes. Depois que tiver compreendido os diversos estágios de uma operação, as dificuldades que podem surgir e a contornar essas dificuldades, somente então você pode começar a operar. Primeiro em casos simples, sob a supervisão de um cirurgião experiente, que pode avisá-lo de qualquer passo errôneo ou advertir se você tiver uma dúvida de procedimento…essa é a verdadeira escola de cirurgia e eu afirmo que não existe outra. Depois de explicar sobre a verdadeira escola de cirurgia fica fácil entender porque todos os cursos baseados em operações em animais têm levado a falhas miseráveis. O cirurgião que conhece sua arte não pode aprender nada destes cursos e os iniciantes não aprendem a verdadeira técnica cirúrgica e se tornam cirurgiões perigosos”
7. Dr. Ivo Pitanguy
DOCENTE titular do curso de Pós Graduação de Cirurgia Plástica da PUC – RJ
“com relação à experimentação animal, existem e existiram muitos abusos que não trouxeram e não trazem benefícios para nós. O ser humano não pode ter benefícios através do sofrimento de outras espécies. Acredito que diante da evolução da biotecnologia, da imunologia e sobretudo, com voluntários humanos, teríamos um caminho que poderia ser conduzido da forma também humana, fazendo com que muitos animais não fossem sacrificados inutilmente”
8. Dra. Adele Ribeiro
Médica chefe (e assistente do Prof Ivo Pitangui) no Serviço de Queimados do Hospital Souza Aguiar
“posso declarar que todas as experiências em animais que presenciei durante o curso eram totalmente dispensáveis. Essas práticas, além de inúteis, contribuem para tornar insensíveis à dor alheia os futuros médicos como pude constatar em inúmeros hospitais”.
“certa vez traduzi um trabalho em alemão de um grupo que mostrava que podia se obter um número muito maior de anticorpos monoclonais in vitro do que provocando tumor maligno em ratos. Perguntei a uma bióloga que havia estudado na Alemanha e conhecia a experiência, qual método usava e ela disse: o rato. Perguntei por que ela não usava um método in vitro e ela falou: por hábito”.
Qual a fronteira entre “o hábito” e a necessidade real nos procedimentos vivisseccionistas? Faz-se urgente o debate.
Infelizmente, de todos os lados impera a falta de informação. Só a informação pode elevar o status de “ativistas irresponsáveis” a cidadãos com argumentos devidamente embasados e desencadear alguma mudança. Somente a informação nos dá suporte para responder às mesmas perguntas de sempre como: Você nunca tomou vacina ou precisou de medicamentos que antes foram testados em animais9? Foi a partir de informação e da desobediência civil que ativistas, acadêmicos, professores e sociedade colocaram em cheque padrões arraigados de pensamento e efetuaram mudanças. Historicamente tem sido assim. A suposta supremacia científica de algumas universidades (e agora, de um “Instituto de Pesquisa”) foram e estão sendo questionadas.
Em uma de suas palestras, Sônia Felipe parafraseou William James. Faço paráfrase da paráfrase para encerrar esse texto, pois penso que cabe em todas essas discussões sobre experimentação animal.“Segundo William James, todo ideal revolucionário para ser aceito de maneira generalizada, passa por três estágios. O primeiro é o da negação, onde as teorias e argumentos são considerados absurdos. O segundo estágio é o da POLÊMICA, onde um numero significativo de pessoas adota essas teorias e argumentos. O ideal é tido então como legítimo. No terceiro momento, mais impactante, esse ideal revolucionário sofre uma aceitação generalizada. A maioria das pessoas entende o seu significado e procura revisar seus valores e sua forma de vida a partir dele. Nesse terceiro momento, via de regra, os detratores então se apresentam como pioneiros, como propulsores dessa ideia que inicialmente eles hostilizavam e ridicularizavam”.
Defender os direitos de beagles e porcos, questionar padrões arraigados de tratamentos dispensados aos animais, colocar em dúvida práticas de “cientistas” vivisseccionistas renomados e com fartas publicações sobre suas experimentações, tudo isso parece meio surreal para algumas pessoas. Para outras não. Com relação à experimentação animal, chegamos enfim, ao segundo estágio, segundo William James: o da polêmica. Não é uma mudança a curto prazo. Mas já ultrapassamos a negação generalizada. Avancemos.
Referências mencionadas
1. O que é o Instituto Royal: https://www.anda.jor.br/01/11/2013/o-que-e-o-instituto-royal
2. ARENDT, Hannah. A condição humana. Tradução de Roberto Raposo: 11. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
3. http://www.brasilescola.com/sociologia/desobediencia-civil.htm
4. FELIPE, Sonia T. Eutanásia. Disponível em https://www.anda.jor.br/03/03/2011/eutanasia
5. ZABKA, Juliano. Você, hipócrita, não salve os beagles e seja um de nós https://www.anda.jor.br/23/10/2013/voce-hipocrita-nao-salve-os-beagles-e-seja-um-de-nos
6. Não quer matar animais no seu curso? Como proceder com a objeção de consciência
http://www.1rnet.org/objetando.htm
7. Não matarás – Instituto Nina Rosa – http://www.youtube.com/watch?v=Uxxj9GRbyBE
8. GREIF, Sérgio e TRÉZ, Thales. A verdadeira face da experimentação animal: a sua saúde em perigo. Rio de Janeiro: Sociedade Educacional Fala Bicho, 2000.
9. RAMBECK, Bernhard. Mitos da experimentação animalhttp://veganosdocoracao.blogspot.com.br/2012/03/mitos-da-experimentacao-animal.html
Referências Recomendadas:
BRÜGGER, Paula. Educação ou adestramento ambiental. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2004.
FELIPE, Sonia T. Dos Direitos morais aos Direitos Constitucionais: para além do especismo elitista e eletivo. Revista Brasileira de Direito Animal. n. 2, ano 2, p. 143-159, jan/jul, 2007.
_______________. Ética e experimentação animal. Florianópolis: Editora da UFSC, 2007.
GREIF, Sérgio. Alternativas ao uso de animais vivos em educação – pela ciência responsável.Instituto Nina Rosa: 2003, São Paulo.
LEVAI, Tamara B. Vitimas da Ciência: limites éticos da experimentação animal. São Paulo: Mantiqueira, 2001
LIMA, João Epifânio Régis Lima. Vozes do silêncio: cultura científica, ideologia e alienação no discurso sobre vivissecção. São Paulo: Instituto Nina Rosa, 2008.
REGAN, Tom. Jaulas Vazias. Lugano: 2006, Rio Grande do Sul.
SINGER, Peter. Libertação Animal. Porto Alegre, RS: Lugano, 2004.
TRÉZ, Thales. Instrumento animal: o uso prejudicial de animais no ensino superior. São Paulo: canal 6, 2008
Na web:
Agência de Notícias de Direitos Animais:
Instituto Nina Rosa:
Objeção de consciência, métodos substitutivos, leis:
Livros, artigos para download
http://www.1rnet.org/literatura/literatura.htm
Banco de recursos substitutivos
http://www.1rnet.org/1r/substitutivos.htm#bancos
Lei Arouca
http://www.abolicionismoanimal.org.br/artigos/leiaroucaavanoouretrocesso.pdf
Vídeo:
Earthlings – Terráqueos. http://www.youtube.com/watch?v=o7F1z1-yx9U