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Instituto do ES inova e começa a monitorar preços da cesta básica vegetariana

18 de dezembro de 2011
2 min. de leitura
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Por Danielle Bohnen (da Redação)

As verduras e legumes puxaram a alta nos preços. Foto: Gabriel Lordêllo

Há muitos anos, o DIEESE (Departamento  Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos) utiliza a Cesta Básica Nacional ou Ração Essencial Mínima para monitorar a evolução dos preços dos produtos alimentícios, através de pesquisas mensais em algumas capitais brasileiras. É uma maneira de medir se o salário mínimo consegue suprir as necessidades alimentares básicas de uma  família padrão, composta de quatro pessoas, durante um mês.
Agora, pela primeira vez, uma instituição de pesquisa incluiu em seu levantamento produtos da cesta básica sem ingredientes animais. A Fucape Business School, fundação ligada a Universidade de São Paulo (USP), apresenta mensalmente, com divulgação exclusiva do jornal A GAZETA, do Espírito Santo, as variações de quatro categorias de cestas básicas, entre elas a vegetariana. Isto mostra que cada dia mais vem crescendo o consumo de produtos sem ingredientes de origem animal (isentos de crueldade), daí a necessidade de acompanhar a variação de preços para atender os interesses da demanda.
Preços
Seguindo a tendência em todo o país, a cesta básica vegan subiu em novembro 3,37% em comparação ao mês de outubro. Quem adota uma dieta à base de frutas, verduras e grãos pagou, em média, R$ 138,64. Chocolate de soja, arroz polido e o inhame foram os vilões da inflação para os veganos.

“Em todas as cestas, há itens que tiveram grandes aumentos, como no caso do tomate. Há, no entanto, produtos que pesam mais, como no caso do arroz polido da cesta vegan. Esse produto ocupa uma boa parte do orçamento total”, explica o coordenador da pesquisa, professor Cristiano Costa.
Nota da Redação: Fica a sugestão para o DIEESE incluir o monitoramento da cesta básica vegana em outras capitais brasileiras.

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