O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/MCT) recebe em média dois animais feridos a cada mês.
As causas mais comuns que provocam ferimentos, principalmente nas aves, são atropelamento, choques na rede elétrica e maus-tratos por parte de quem os mantêm em cativeiro.
Só este ano já chegaram ao Instituto três animais com lesões. Um tucano, que já foi entregue ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), uma coruja, que está no INPA para observação, e o gavião que foi entregue no Bosque da Ciência, com a asa esquerda fraturada, na última sexta-feira (15).
De acordo com Anselmo de D’Affonseca, veterinário do INPA, o gavião possivelmente foi atropelado. “A ave passou por uma cirurgia simples, pois a fratura não estava exposta, nem inflamada. Agora o animal ficará em observação por 30 dias”, afirma.
Retorno
Depois de tratado, D’Affonseca diz que o ideal é devolver o animal ao seu ambiente natural. Como o INPA tem uma fauna livre, o veterinário diz que a nova política do Instituto é não receber mais animais feridos, uma vez que eles devem ser deixados no Ibama ou na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). “
Quando as pessoas deixam animais feridos no INPA, nós tratamos e devolvemos à natureza”, afirma o técnico.
Fonte: Fátima News