Eleanor Albernathy, ou LOUCA DOS GATOS, é uma personagem mulher que possui problemas mentais, lançando gatos nas pessoas — daí a razão do seu apelido. Formou-se aos 24 anos na Harvard Medical School e na Yale Law School, em medicina e direito, respectivamente. Mais tarde, aos 32 anos, já apresentava sinais de alcoolismo e começou a ter apego ao seu gato de estimação. Aos 40, assumiu seu atual comportamento de louca, tornando-se também uma acumuladora. (Fonte:Wikisimpsons)
ga•tei•ro
(gato + -eiro)
adjetivo e substantivo masculino
1. Que ou quem é amigo ou tratador de gatos.
adjetivo
“gateira”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013 [consultado em 14-06-2016].
“Aqueles que não fazem nada estão sempre dispostos a criticar os que fazem algo.” – Oscar Wilde
Como é fácil ser maldoso, malicioso e incompreensivo e como é difícil nos colocarmos no lugar dos outros…
Quanto esforço temos de fazer para abandonar nossos preconceitos e ideias arraigadas em nossa alma, fruto de nossa vaidade de nos acharmos parâmetro para um mundo bom e correto.
Criticar traz o alivio de apontar o erro, o desajuste mesmo onde ele só existe em nosso despeito e incapacidade de fazer melhor… ou pelo menos igual. Como é fácil julgar as outras pessoas como “loucas” ou “desocupadas” só por que investem seu tempo e dinheiro em coisas que para nós são secundárias, quando não, sem importância alguma.
Quanto tempo e dinheiro gastamos colecionando “tampinhas”, “latinhas”, “figurinhas” que tiveram importância por alguns meses e hoje estão esquecidos em algum canto.
Como é difícil sairmos de nosso “universo” mental e compreender os nossos semelhantes. Em nossa “loucura” própria, achamos mais importante um jogo de futebol, onde os jogadores que ganham milhões às nossas custas, nem sabem que existimos como indivíduos, do que gastar o mesmo tempo salvando uma vida desamparada. Em nossa distorcida razão, perde tempo aquele que sai à rua alimentar os famintos, seja humanos ou de outras espécies, em detrimento a uma festa de bebedeira e barulho.
Entendemos gastar dinheiro comprando sapatos, bolsas, roupas e acessórios que nunca vamos usar, mas não entendemos o outro que gasta seu dinheiro tentando trazer a saúde a seu semelhante.
Quem é mais “LOUCO”? Aquele que só olha para o próprio umbigo e só se preocupa consigo mesmo, ou aquele que tenta transformar o mundo em um lugar melhor para TODOS, independente da espécie a que pertence!
Obviamente existe “perturbados” e “extremistas” em todos os locais e meios. Por isso é preciso muito cuidado, pois por mais que nos doa ver os animais sofrendo nas ruas não podemos perder o controle de nossa realidade assumindo mais compromissos do que somos capazes de arcar. Quando extrapolamos esses parâmetros passamos de “solução” a “problema”, de protetores nos tornamos “acumuladores de animais”. E nessa condição não conseguimos ajudar a eles e muito menos nós mesmos. Mas não julguemos “o todo pelas exceções”!
Vemos gateiras e gateiros, cachorreiras e protetores no geral sendo incompreendidos, muitas vezes hostilizados por amigos e familiares. Tratados como verdadeiros loucos e desequilibrados só por que utilizam seus recursos de tempo e dinheiro em favor dos animais. Mas pergunto:
“Se cada um fizesse um pouquinho em favor do próximo, humano ou animal, TALVEZ ESSES POUCOS NÃO PRECISASSEM FAZER TANTO?
Até quando, só alguns continuarão a ouvir os lamentos de dor e fome de nossos irmãos Até quando os corações frios virarão os olhos a nossos irmãos necessitados
Mas o pior da incompreensão é o preconceito, aquele que isola os familiares e amigos daqueles que pensam de maneira diferente do que a sociedade egoísta e egocêntrica coloca como “correto”.:
“O certo e se casar, formar família ter filhos”; “Comprar roupas, carros, casas bons e confortáveis, gastando todo seu tempo e dinheiro buscando satisfazer seus desejos”; “AFINAL; CADA UM COM SEUS PROBLEMAS”…
Quando cada um assumir a responsabilidade de melhorar o mundo em que vive, tomando atitudes simples como auxiliar uma ONG, ajudar um morador de rua, compartilhar um pedido de adoção, escolher produtos que não são testados em animais, e tantas e tantas coisas simples, aí sim, os protetores, seja de humanos ou animais, poderão ter uma vida mais tranquila. Pois aí eles saberão que não são poucos, que são uma sociedade inteira tentando fazer o mundo se transformar em um lugar melhor!
Autor: Freund Von Tieren – Ricardo Luiz Capuano