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Incêndios na floresta amazônica aumentam pelo 3º mês seguido

Seca prolongada em grande parte da América do Sul, ligada à mudança climática, causou incêndios mais intensos na Amazônia este ano e, por vezes, a fumaça cobriu mais da metade do continente

2 de outubro de 2024
Reuters
2 min. de leitura
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Queimada em Tefé/AM. Setembro/2024. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Os incêndios na floresta amazônica brasileira atingiram o número mais alto para setembro em quase 15 anos, segundo dados preliminares do governo divulgados nesta terça-feira, depois de chegarem a altas semelhantes nos dois meses anteriores.

Uma seca prolongada em grande parte da América do Sul, ligada à mudança climática, causou incêndios mais intensos na Amazônia este ano e, por vezes, a fumaça cobriu mais da metade do continente.

Satélites detectaram 41.463 focos de incêndio na Amazônia brasileira em setembro, o maior número para o mês desde 2010, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Os incêndios nos primeiros nove meses do ano também são os maiores para esse período desde 2007.

A Reuters viajou na segunda-feira em um voo para Santarém, no Pará, e viu centenas de quilômetros de fumaça. O Pará também registrou o maior número de focos de incêndio para o mês de setembro desde 2007, segundo os dados.

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