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CALOR EXTREMO

Incêndios florestais consomem 500 mil hectares na Europa, e ONGs pedem prevenção proativa

Espanha pede ajuda da União Europeia para combater o fogo, que já consumiu mais que o dobro da média histórica do continente neste ano

15 de agosto de 2025
José Henrique Mariante
4 min. de leitura
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Área de plantação destruída por incêndio florestal na região de Zamora, na Espanha, nesta quarta-feira (14/08). Foto: Susana Vera/Reuters

Em meio a 14 incêndios florestais violentos e ao menos três mortes provocadas pelo fogo só nesta semana, a ministra do Meio Ambiente da Espanha, Sara Aagesen, declarou que o episódio é um sinal claro do impacto da crise climática em seu país. “Temos que fazer todo o possível para a prevenção do problema.” Ambientalistas ponderam, no entanto, que a Europa ainda está longe do que deve ser feito.

Em nova jornada de caos e calor nesta quinta-feira (14/08), o continente registrou termômetros perto dos 35 graus até em cidades mais ao norte, como Berlim. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, pediu ajuda da União Europeia, que deslocou dois aviões anfíbios Canadair, específicos para incêndios, apesar de o país já contar com 25 aparelhos.

A Espanha é o quinto membro do bloco a solicitar o mecanismo de defesa civil da UE. O instrumento, planejado para casos de guerra e tragédias, já foi acionado 16 vezes na atual temporada de queimadas, alcançando o número registrado em todo o ano passado. Outros países severamente afetados pelo fogo são Portugal, Bulgária, Albânia, Montenegro, Grécia, Chipre e Turquia.

Na semana passada, a França sofreu seu pior incêndio florestal desde 1949. Em julho, uma onda de calor provocou 26 dias consecutivos acima dos 25 graus no norte da Finlândia.

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