Depois de anunciar esta semana que arrecadou o equivalente a mais de 2,6 bilhões de reais para levar suas carnes vegetais para o mercado global, a Impossible Foods, por meio do CEO Patrick O. Brown, informou que está preparada para ajudar a transformar a produção global de alimentos.
“Nossa missão é substituir até 2035 a tecnologia mais destrutiva do mundo – o uso de animais na produção de alimentos. Para fazer isso, precisamos dobrar a produção a cada ano”, diz Brown e acrescenta que é preciso também investir cada vez mais em pesquisa e inovação.
Plataforma que transformará o sistema alimentar global
“O mercado tem seus altos e baixos, mas a demanda global por alimentos é sempre presente, e a urgência de nossa missão só cresce. Nossos investidores não apenas acreditam nisso, mas também reconhecem uma oportunidade extraordinária de investir na plataforma que transformará o sistema alimentar global”, frisa o CEO.
Com mais investimentos, a Impossible Foods, que se prepara para lançar no mercado uma alternativa à carne de porco, tem conseguido reduzir cada vez mais os custos de produção e venda de seus produtos, chegando, por enquanto, a 15%.
A princípio, a redução é uma forma de conquistar mais distribuidores e favorecer maior circulação do produto no mercado de food service. Com isso, a startup mais conhecida pelo Impossible Burger pode atingir um novo patamar de consumo, ainda que seus produtos já sejam oferecidos em milhares de estabelecimentos só nos EUA.
Uso de animais para a alimentação é o maior desafio ambiental
Das startups norte-americanas que têm feito críticas ao impacto da agropecuária no meio ambiente com maior frequência, a Impossible Foods e a Beyond Meat talvez sejam os maiores destaques, considerando também o potencial de visibilidade.
Recentemente as empresas participaram de outro vídeo da ONU apontando as consequências da produção de alimentos de origem animal para o presente e futuro do planeta.
“O uso de animais para a alimentação é o maior dos desafios ambientais. Esqueça a imagem das usinas hidrelétricas, elas não chegam nem perto”, defende o CEO da Impossible Foods em novo vídeo da ONU.
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