Os tempos não são de facilidades, mas sim de resolver coisas, pendências, e somos literalmente levados ao movimento.
Estamos vivenciando a impermanência.
Acompanhante natural dos seres vivos, a impermanência é amiga , pois não provocaríamos mudanças em nós e em nossas vidas – de livre e espontânea vontade, mesmo sabendo o quanto estas nos ensinam e fortalecem. As coisas mudam, e o que temos a fazer é mudar com elas.
Quando não resistimos às mudanças e nos aliamos a elas – mesmo que não as compreendamos, passamos por elas com leveza e podemos aproveitar melhor o que de positivo elas trazem, reconhecendo em nós a capacidade de transformar situações desafiadoras.
Quando resistimos, além de não as evitarmos, ainda temos que carregar o peso extra que nelas colocamos.
Ninguém disse que é fácil, mas quando encaramos tudo que nos acontece como positivo, procurando ver além das aparências ou do pensamento padrão, o que emerge é um sentimento de gratidão, que embora acompanhado de certa ansiedade natural do desconhecido, atrai a compreensão, ou, até melhor, a fé, que independe dela.
Acreditem, estou aproveitando o que escrevo para lembrar de viver meus próprios desafios da melhor forma possível.
E o que tem isso a ver com animais? Tudo, por que se nos elevamos, tudo e todos se elevam conosco, principalmente os animais companheiros, que nos sentem como seus mestres e respiram a energia que emanamos. Além disso, querendo ou não, a exploração animal depende de escolhas humanas para ser erradicada.