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TOCANTINS

Imagens mostram cavalos feridos e cavaleiros agredindo animais durante evento

7 de junho de 2022
3 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Pixabay

Diversas denúncias de agressões a cavalos durante a Cavalgada de Araguaína, evento que faz parte da Expoara 2022, circularam nas redes sociais. Em em dos vídeos, divulgado pela Associação Protetora dos Animais de Araguaína (Apaa) é possível ver integrantes de comitivas batendo em cavalos enquanto estavam montados e até um animal com ferimento aberto no focinho.

Diante da situação, a 12ª Promotoria de Justiça de Araguaína, irá apurar o caso, para identificar os autores do crime de maus-tratos contra os animais. O evento, que contou com a presença de mais de cinco mil cavaleiros e amazonas, ocorreu no último domingo (3).

Na última quinta-feira (2), o Ministério Público Estadual (MPTO) recomentou ao Sindicato Rural, às comitivas e aos órgãos fiscalizadores orientações destinadas à proteção dos animais. Também foi exigida a comprovação de vacinação ou exames laboratoriais prévios de cada cavalo participante dos eventos.

A recomendação também cobrava a garantia do bem-estar dos cavalos, e horários deveriam ser obedecidos para evitar o esforço excessivo dos animais, exigências contrariadas conforme as denúncias.

Segundo o promotor Airton Amilcar, após a identificação, os suspeitos poderão ser multados e indiciados, caso os crimes de maus-tratos sejam confirmados.

O Ministério Público encaminhará os vídeo que mostram as agressões à Polícia Civil, Polícia Militar Ambiental e Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de Araguaína.

Sindicato

Em nota, o Sindicato Rural de Araguaína informou que repudia qualquer ato de maus-tratos em animais, e que realizou reuniões com as comitivas, onde foram estabelecidas rígidas regras de cuidados com os animais durante a Cavalgada.

O sindicato ainda ressalta que as imagens que circulam nas redes sociais, com cavalos feridos e sofrendo agressões, são casos isolados, e que a entidade está colaborando com as autoridades para identificar os envolvidos, “para que sejam tomadas as devidas providências legais, pelas autoridades competentes”.

Fonte: G1

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