O trabalho de pesquisa desenvolvido pela National Geographic levou sete anos para ser construído: um site com vídeos e fotos documentando a vida dos leões do Serengeti, região riquíssima em vida animal, no norte da Tanzânia e que se estende pelo sudoeste do Quênia. A tecnologia foi uma ajuda preciosa, já que tudo foi captado com drones e robôs.
A ideia era não interferir com a rotina dos animais: primeiro eles estranharam a presença dos robôs e dos drones no ar (controlados remotamente), mas rapidamente se acostumaram, dormindo até junto dos equipamentos.
O fotógrafo Michael Nichols e o cinematógrafo Nathan Williamson são os principais responsáveis por este conjunto incrível de imagens. Ao todo são 242 mil fotografias dos leões e 200 horas de vídeo. O site é o The Serengeti Lion e merece cada minuto do seu tempo.
A National Geographic alerta ainda para o problema da conservação destes animais – eles desapareceram de quase 80% do território africano, o que nos devia fazer pensar sobre uma série de questões. Uma das mais influentes causas é a caça legalizada em alguns lugares da região, que permite que milhares de leões sejam capturados e vivam em cativeiro para que alguns turistas de bolso cheio possam caçá-los e exibir a proeza, de volta aos seus países.
A prática não tem nada de heróica, visto que os animais estão numa área cercada para o efeito e os turistas protegidos. Nesta região, já são 3.500 leões mortos ‘legalmente’ para o efeito e várias organizações estão pedindo aos governos pra colocar o leão africano nas espécies em risco de extinção.
Fonte: Hypeness