À espera de um lar, cerca de 30 cães, sendo nove filhotes, estão atualmente no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde.
“A maioria desses animais é recolhida das ruas. Ou eles nascem nas ruas ou são deixados lá porque os tutores não os querem mais. Outra parte é abandonada pelos tutores aqui mesmo, na porta do CCZ”, comenta o coordenador do órgão, o biólogo Fábio Serafim.
Em média, são recolhidos e deixados no local cerca de 15 animais a cada mês.
Ele explica também que os cães permanecem no Centro de Controle de Zoonoses até que alguém se disponha a adotá-los. “Alguns estão aqui há meses, porque não aparece ninguém interessado em dar um lar para eles. Já os cachorros de raça ficam menos tempo, pois sempre há pessoas à procura”.
Segundo o coordenador, já foram deixados no CCZ vários cães de raça, entre eles uma chow-chow, um sharpei e poodles, que logo foram adotados. “Aparecem pessoas até de outros municípios, inclusive da Grande Vitória, interessadas na adoção”, revela Serafim.
Quando o novo tutor leva um cãozinho para casa, é aplicada a vacina antirrábica, para evitar que o animal seja vítima da raiva, doença que também é nociva ao ser humano.
Quem tiver interesse em conhecer os cães disponíveis para adoção pode ir ao CCZ, que fica aberto de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 16h00, às margens da rodovia Cachoeiro-Muqui, no bairro Aeroporto.
Fonte: Jornal Fato