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Igreja protestante abre as portas para tutores e seus cães, nos EUA

13 de junho de 2013
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A igreja Metodista Unida Wesley, em Sheboygan, no estado de Wisconsin, nos Estados Unidos decidiu permitir que os cães dos fiéis participassem dos cultos dominicais junto com seus tutores. “Cachorros vão para o céu. Como o céu seria sem nossos cães?”, brinca a pastora Ann Bullis.

Ela afirma que, já que os animais têm lugar reservado no céu, seus lugares nos cultos de domingo também estão reservados. “Há uns dois meses alguns fiéis vieram a mim e disseram, ‘Puxa, gostaria de poder trazer meu bichinho para a igreja. Podemos fazer isso?’ E nós [da igreja] respondemos ‘Porque não?’. Não encontramos uma razão para negar o pedido”, conta Ann.

Quando ela apresentou a proposta para a congregação, ninguém se opôs à ideia, desde que os tutores e seus cães se sentassem nos fundos da igreja para não atrapalhar os fiéis que tivessem alguma alergia.

Louise Hansen foi quem deu a ideia à pastora Ann e afirma que já levou seus dois cães para o culto. “Eles são parte da minha vida e os considero membros da família. Eles são verdadeiras bênçãos e Deus se preocupa com os animais… Sempre me lembro de Noé salvando sua família e os animais do dilúvio e sinto que os animais refletem o amor incondicional que Deus tem por seus filhos”, conta Louise.

Diego, o Golden Retriever de Todd Hueppchen também é um membro da família. “Ele vai a todo lugar comigo. E agora eu posso levá-lo à igreja e ele vai participar de tudo. Das duas vezes que vim com Diego, todos pareceram gostar dele. E ele adora ficar perto de gente”, conta Todd.

Louise acredita que abrindo as portas da igreja para os cães, a igreja terá novos fiéis. “Existem pessoas cujos animais são a única família que eles têm. Chegar a uma nova igreja pode ser assustador, mas com seu cão ao lado, pode ser que as pessoas se sintam mais confortáveis”, afirma.

“Não somos formais. Acredito que ter uma abordagem mais casual combina com a sociedade atual. Temos aqui uma atmosfera de família. Se posso pregar para crianças, posso pregar para cachorros. Não me incomoda em nada”, assegura a pastora Ann.

A única preocupação é a possibilidade de ocorrerem barulhos e interrupções durante os cultos. Mas a congregação afirma estar preparada para o que puder acontecer. “Não tínhamos certeza de como funcionariam os cultos. Mas, assim como as crianças fazem barulho durante o culto, como os bebês choram, os animais podem fazer algum barulho sim”, afirma Louise.

Fonte: CP

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