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Idosa arrisca sua vida para salvar 24 gatos de incêndio em abrigo

6 de dezembro de 2016
3 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Foto: South Whidbey Record
Foto: South Whidbey Record

Desafiando as advertências de uma funcionária do centro policial, a idosa Jean Favini arriscou sua vida para salvar gatos de um edifício repleto de fumaça. Graças aos seus esforços, 19 gatos sobreviveram ao incêndio.

As chamas começaram às 16h30 dentro do Oasis for Animals, uma organização de resgate localizada em Langley, Wash (EUA). De acordo com a página do Facebook da Oasis for Animals, acredita-se que o incêndio começou no último andar do edifício onde eles cuidavam de gatinhos e de alguns felinos adultos.

Supõe-se que o incêndio começou em um microondas que não era usado há algum tempo. Por causa de tigelas de plástico, recipientes e comida de gato em copos de plástico perto do microondas, a fumaça tornou-se tóxica e preta, representando uma grave ameaça para os gatos que estavam próximos ao local.

Infelizmente, o detector de fumaça não foi ativado quando o escritório ficou cheio de fumaça. Foi só quando ouviu o miado dos gatos de sua garagem que Favini notou a fumaça saindo de uma abertura exterior.

Embora não houvesse chamas para apagar, havia uma espessa fumaça negra. Favini foi avisada para não entrar no local pela operadora do 911. Mas, frenética para salvar os gatos, ela ignorou a recomendação. Com uma toalha enrolada em seu rosto, Favini correu para o escritóriocom o objetivo de salvar seus 24 ocupantes.

Foto: South Whidbey Record
Foto: South Whidbey Record

A presidente da organização fez diversas viagens ao prédio, retornando todas as vezes com vários gatos em seus braços. Juntamente com seu marido e com bombeiros locais, foi possível remover todos os gatos dali.

Para salvá-los, Favini escreveu no Facebook que colocou a boca sobre o nariz e a boca de cada gatinho, soprando ar para seus pulmões. Em seguida, colocou-os em suportes. Infelizmente, dois gatos não resistiram, mesmo com oxigênio administrado pelos bombeiros. Mais tarde, mais dois precisaram ter suas mortes induzidas.

“Foi simplesmente doloroso”, disse Favini. Mas ela está feliz por ter sido capaz de salvar a maioria dos felinos.

Com o auxílio de um veterinário, ela trabalhou para tratar os gatos feridos. Mais tarde, continuou com tratamentos de nebulização, limpando a secreção da fuligem negra de seus narizes e lhes dando líquidos, camas aquecidas e tentando fazer com que se alimentassem.

Segundo ela, muitos gatos têm líquidos nos pulmões que necessitam de limpeza. Eles também precisam de antibióticos para acabar com as infecções. “Pensei que íamos perder todos. Meu rosto, mãos e cabelos estavam pretos, então eu tive que ir ao hospital mais tarde para ser examinada por causa da inalação de fumaça”, disse Favini ao South Whidbey Records.

Depois de tanto trauma, Favini disse que está feliz em ver os gatos mais uma vez pulando em suas gaiolas e respirando normalmente.

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