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ICMBio aprova planos para conservar espécies ameaçadas

28 de março de 2014
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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), aprovou, por meio de publicações no Diário Oficial da União desta sexta-feira (28), o Plano de Ação Nacional (PAN) para conservação de diversas espécies ameaçadas de extinção.

Com as portarias, o Instituto instituiu o objetivo geral, objetivos específicos, prazo e formas de implementação, supervisão e execução do Plano de Ação.

Um dos animais beneficiados com o PAN é a ave soldadinho-do-araripe. O plano, com vigência até agosto de 2015, pretende garantir habitat para o aumento populacional do pássaro. Para isso, será promovida a proteção da área de ocorrência da ave e a sensibilização ambiental e envolvimento das comunidades com o assunto.

O Lobo-guará é outro animal que vai contar com o Plano de Ação Nacional. O PAN Lobo-guará tem como objetivo geral reduzir, em cinco anos, a perda de indivíduos das populações de lobo-guará decorrente da alteração de habitats adequados e conflitos com atividades da população.

Para atingir esse objetivo, o Plano vai promover a integração entre instituições de pesquisa, agências de fomento e de financiamento, poder público, organizações da sociedade civil e instituições mantenedoras, além de caracterizar, avaliar e gerir o impacto de alterações ambientais sobre as populações de lobo-guará.

A arara-azul-de-lear, ameaçada de extinção, também contará com o PAN para manter o seu crescimento populacional garantindo e incrementando a qualidade do habitat e envolvendo as comunidades da área de ocorrência da espécie na sua conservação. A ideia é implementar, até 2017, o Programa de Educação Ambiental Integrado específico para a arara-azul-de-lear em pelo menos sete municípios, que promova o envolvimento das comunidades no programa já existente atualmente de conservação e manejo da ave.

Outros 47 tipos diferentes de aves do Cerrado e Pantanal também contarão com o trabalho do Plano de ação para diminuir a perda de habitats e de populações, incentivar a recuperação ambiental e produzir conhecimento sobre as espécies. Para isso, o PAN prevê reduzir o número de aves retiradas da natureza em decorrência do tráfico e da caça, diminuir os impactos negativos de atividades do agronegócio sobre as espécies do PAN e reduzir os impactos negativos decorrentes da ocupação humana e de empreendimentos de infraestrutura e exploração de recursos naturais.

Fonte: Portal Brasil

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