Uma disputa judicial que pode resultar na esterilização de 11 tigres que vivem no Canil e Escola Emanuel, em Maringá (PR). Os felinos moram num espaço particular, que tem autorização do Ibama (instituto federal do meio ambiente) para manter os bichos no local, mas que está infringindo a lei ao permitir a reprodução dos animais. O Ibama entrou com uma ação para coibir tal prática, já que animais exóticos só podem procriar em zoológicos, segundo a legislação.
No lucrativo e ilegal negócio do tráfico de animais, que segundo a Interpol movimenta 20 bilhões de dólares por ano, os tigres estão no topo da pirâmide. Muitos deles são caçados por motivos banais, como a superstição de compradores de que as garras do animal trazem sorte.
Entidades como o Fundo Mundial para a Vida Selvagem e Natureza (WWF) e o Fundo Internacional pelo Bem-Estar Animal (IFAW) estimam que existam menos de 3 mil tigres em liberdade. Das nove subespécies distintas catalogadas, três já foram extintas: tigre-de-bali, tigre-do-cáspio (ou tigre-persa) e tigre-de-java.
Instituições de todo o mundo tentam evitar que os animais sejam explorados para alimentar o comércio de partes de animais mortos ou de animais vivos, para entretenimento ou guarda.
Com informações de O Diário