O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) investiga a mortandade de tartarugas-da-Amazônia no Lago Rico, um afluente do Rio Araguaia, em Aruanã (GO). A apuração das mortes se deu após denúncias e relatos dos animais sem vida na região.
No último sábado (2/11), especialistas e autoridades ambientais realizaram uma fiscalização na região. Durante a inspeção, foram encontrados 11 animais em condições críticas. Entre eles, sete estavam vivos, mas debilitados, e quatro já haviam falecido.
Por meio de nota, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) afirmou que as equipes realizaram necropsias nas tartarugas e coletaram amostras para exames laboratoriais, incluindo análises toxicológicas, com o intuito de determinar as causas das mortes.
Na última quinta-feira (31/10), o guia de turismo e pesca esportiva Wesley Lopes, conhecido na internet como Wesley Pezão, denunciou a situação por meio das redes sociais. Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, ele mostrou tartarugas-da-Amazônia mortas. “Em 25 anos trabalhando nesta região, nunca vi uma situação como essa no lago”, disso o pescador.
Até o momento, as autoridades não descartam nenhuma hipótese em relação ao que pode ter causado o incidente. Entre as possíveis causas consideradas estão doenças, intoxicação ambiental e práticas inadequadas de pesca.
Além de representantes do Ibama, participam da investigação biólogos e pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), da Universidade Estadual de Goiás (UEG), do Projeto Araguaia Vivo (TWRA/FAPEG), do PPBio Araguaia (PUC Goiás/CNPq) e do Batalhão de Polícia Militar Ambiental.
Fonte: Metrópoles