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Ibama encontra dificuldade em operações de apreensão de pássaros em Picos (PI)

27 de agosto de 2010
1 min. de leitura
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Com um escritório pequeno e uma região muito grande para fiscalizar, o IBAMA de Picos, no Piauí, mantém a rotina de visitas a residências picoenses onde podem ser encontrados pássaros silvestres vivendo em cativeiro. Criados nas chamadas gaiolas, as aves servem de “enfeite” em muitos lares picoenses, havendo uma grande resistência dos “tutores” em libertar os animais.

Foto: Reprodução/AZ Municípios


O chefe substituto do IBAMA, Jonas Leal explica que o combate a essa prática é difícil por se tratar de uma concepção cultural da população de Picos e região. Segundo informou não há autorização para apreensão e criação em cativeiro de nenhum pássaro silvestre. Em muitos casos os fiscais do IBAMA são recebidos com grosseria pelos “tutores” das aves.

Mesmo em casos onde o trabalho é dificultado, o IBAMA oferece duas possibilidades: ou o tutor entrega os animais sem maiores problemas, ou os animais são recolhidos a revelia do “criador” e este pode receber uma multa de valor considerável. Ele cita um caso recente em que seis pássaros das espécies bicudo e cardeal foram apreendidos em um lar picoense. Em casos assim a multa é de R$ 5 mil por cada pássaro.

Com informações do AZ Municípios

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