Por Giovanna Chinellato  (da Redação)

Recentemente, a Humane Society dos Estados Unidos mandou um pedido urgente aos seus parceiros em serviços de emergência. Eles haviam resgatado 200 cães de uma propriedade de Jefferson, Ohio, EUA. O dono da propriedade se rendeu por causa de alegações de rinhas e outros atos de crueldade. A HSUS está procurando abrigos para os animais, até que possam encontram um novo lar.

Os cães têm idades variadas, incluindo filhotes de apenas 6 meses. Cada um deles foi castrado, vacinado, vermifugado e microchipado. A HSUS também está providenciando a cada cão uma avaliação e irá compartilhar com o possível adotante todas as informações que obtiver sobre o animal.

Segundo a Animals Change, a iniciativa representa uma verdadeira mudança na política da HSUS em relação ao ano passado. Em fevereiro de 2009, representantes da HSUS deram depoimentos na corte de que todos os cães resgatados de uma rinha em Wilkes County deveriam ser sacrificados. A Best Friends contratou um advogado para tentar evitar as mortes, mas foi em vão. O que aconteceu em seguida foi um verdadeiro massacre, com filhotes tirados de lares de apoio amorosos e mortos. Os protetores estavam desesperados em lágrimas, vendo os pit bulls resgatados do caso Michael Vick se reabilitando, sabendo que os que morriam poderiam ter tido um destino diferente. Para lembrar os cães de Wilkes County e protestar contra a decisão do juiz, foi feita uma vigília com velas na frente do tribunal.

Debates posteriores com a Best Friends, ASPCA, Maddie’s Fund, National Animal Control Association e Bad Rap, fizeram a HSUS mudar a política vigente, sendo que agora qualquer animal resgatado de maus-tratos (inclusive rinhas) tem direito a uma avaliação pessoal e a ser tratado humanamente.

A HSUS está buscando ativamente casas, abrigos, santuários, hospedagens para os animais resgatados; enquanto, segundo informações da Animals Change, a PETA ainda se atém à crença arcaica de que todos os animais resgatados de rinhas devem ser mortos.