Com 12 cães cadastrados, o banco de sangue do Hospital Veterinário da Universidade de Brasília está procurando mais animais para completar a rede de doadores. De acordo com a instituição, o número atual não é suficiente para atender todo o Distrito Federal – a estimativa é de 40. A meta é ter duas ou três novas bolsas de sangue, com 450 ml, por semana.
Antes da coleta, os animais passam por triagem, que avalia peso – deve ser superior a 25 kg, idade, condições físicas, vacinas e se o animal nunca teve doença do carrapato. O procedimento é feito apenas com a autorização dos tutores e é indolor.
O rotweiller Massaranduba, do programador Gledson Albuquerque, é um dos 12 cadastrados. “A doação pode ajudar a salvar outros cachorros. E não tem coisa melhor que ver cachorro saudável por aí”, acredita Albuquerque, que também é doador de sangue no Hemocentro de Brasília.
A coordenadora do banco de sangue do hospital, Ana Carolia Mortaim, explica que é preciso ter bolsas armazenadas para pronta utilização. “Muitas vezes é uma emergência e a gente precisa daquele sangue imediatamente”, diz.
Uma bolsa de sangue em uma clínica particular é de aproximadamente R$ 400. No hospital, é cobrado um valor simbólico de até R$ 21, de acordo com as condições do tutor, que também deve pagar R$ 25 pelo exame de compatibilidade sanguínea.
Fonte: G1