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PROTEÇÃO

Hong Kong aumenta a punição para quem alimentar animais selvagens ilegalmente 

O Secretário do Meio Ambiente, Tse Chin-wan, disse que a nova penalidade reflete melhor o impacto adverso que a alimentação tem na vida selvagem e no meio ambiente

29 de maio de 2024
Júlia Zanluchi
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

A legislatura de Hong Kong aprovou uma emenda significativa à Ordem de Proteção de Animais Selvagens, aumentando a penalidade máxima para alimentar animais selvagens para uma multa de 100 mil dólares de Hong Kong (aproximadamente 66 mil reais) e um ano de prisão. Esta nova lei, que entrará em vigor em 1º de agosto, tem como objetivo abordar os impactos adversos da alimentação ilegal na vida selvagem, no meio ambiente e na saúde pública.

Os infratores condenados enfrentarão penalidades dez vezes mais severas do que a multa máxima atual de 10 mil dólares de Hong Kong, além da emenda incluir pombos selvagens em sua proteção. Este aumento substancial reflete o compromisso do governo em mitigar as consequências negativas da alimentação ilegal.

O Secretário de Meio Ambiente e Ecologia, Tse Chin-wan, enfatizou as sérias repercussões dessas atividades tanto no ecossistema quanto no bem-estar público. “A proibição de alimentar pombos e o aumento das penalidades para a infração de alimentação ilegal têm como objetivo fortalecer a proteção da vida selvagem, bem como mitigar os problemas de incômodo público e higiene ambiental causados pelas atividades de alimentação humana”, afirmou durante a sessão legislativa.

Para garantir uma aplicação eficaz, a emenda autoriza um maior número de funcionários do governo a implementar a proibição. Durante o debate, alguns legisladores expressaram preocupações sobre a viabilidade da aplicação da proibição de alimentação. Em resposta, Tse mencionou que o Departamento de Agricultura, Pescas e Conservação colaboraria com outros departamentos para planejar a aplicação. Ele também indicou que a instalação de câmeras de vigilância em locais conhecidos de alimentação está sendo considerada.

Tse ressaltou que a estratégia do governo priorizaria campanhas de educação pública e conscientização, complementadas por ações rigorosas de aplicação. Essa abordagem equilibrada visa promover uma maior compreensão da importância da proteção da vida selvagem.

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