No domingo (17), no município de Lebon Régis, no Oeste catarinense, Fernando Corrêa, de 35 anos, foi atingido na cabeça com um tiro de espingarda pelo próprio amigo com quem estava numa área de mata de difícil acesso. A vítima morreu no local.
A Polícia Civil informou que o amigo assumiu a autoria do crime dizendo que o disparo foi acidental. O nome dele não foi informado e em função de ter se apresentado à delegacia e buscado socorro, responderá em liberdade por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Ele descreveu ao delegado de plantão que atirou em direção a um animal, mas não identificou que Fernando estava próximo em função de uma roupa camuflada que usava.
“Em determinado momento se afastaram, cada um foi para um lado do terreno. Segundo o autor, ele ouviu um disparo e foi em direção ao disparo. Ele viu um veado e disparou contra esse veado e atingiu o amigo. Ele disse que não viu o amigo por causa de uma farda camuflada. Só viu depois quando passou a procurá-lo e amigo não respondia”, detalhou o delegado Thiago da Costa Passos, que instaurou o inquérito.
O delegado informou ainda que o atirador buscou equipes de resgate, as orientando até chegar ao local, que tem acesso a partir de uma trilha de três quilômetros.
“Ele mesmo se prontificou, estavam a 3 quilômetros dentro da mata, procurou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros“, completou.
A polícia identificou ainda que as duas armas usadas encontradas com eles estavam irregulares, além da dupla não ter autorização para caçar.
“Eles não tinham autorização para caça e as armas eram ilegais. Segundo o autor, as armas eram das vítimas. Espingardas calibre 12″, finalizou.
A caça, perseguição e o matança de animais silvestres é crime ambiental previsto em lei com pena que pode chegar a seis meses de prisão e multa.
Com informações de: G1