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Homem sequestra cadela e a anuncia em site de vendas em Cuiabá (MT)

3 de setembro de 2015
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G1
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Um rapaz de 24 anos foi preso na terça-feira (1º), em Cuiabá, após tentar vender uma cadela em um site de vendas pela internet por R$ 3 mil. A cadela da raça Bull Terrier tinha sido sequestrada no dia 28 de julho deste ano da casa onde vivia com a família, no Residencial Santa Terezinha. O animal tem dois anos de idade, segundo a Polícia Civil, que investigou o crime.
Segundo a delegada Nubya Beatriz Gomes dos Reis, o tutor viu o cachorro sendo vendido na internet. “Tentamos e conseguimos localizar o anunciante”, contou. À polícia, o preso o anunciante alegou que o animal apareceu na casa dele e não quis mais ir embora.
‘Mia’, como é chamada, foi localizada em uma casa no Residencial Belita Costa Marques, em Cuiabá, em situação de maus-tratos. “Ela estava com marcas de mordida de outros cachorros, bem maltratada”, afirmou.
O tutor do animal, Geandro Queiroz, que trabalha como auxiliar de faturamento de uma empresa em Cuiabá, contou que descobriu o anúncio e informou à polícia. No entanto, antes disso, logo que a cadela sumiu, ele já tinha denunciado o desaparecimento.
Segundo ele, na data do sumiço, o animal estava sozinho em casa. “Abriram o cadeado do portão da residência e levaram a cachorra, deixando o portão entreaberto. Quando cheguei não a encontrei. Parece que entraram apenas para levá-la”, afirmou.
Desesperado, Geandro entrou em contato com o anunciante pelo telefone disponibilizado no site de vendas. “Quem atendeu a ligação foi a namorada do rapaz. Daí, na conversa ela me passou o contato dele. Ele cobrou R$ 3 mil por ela, mas daí ‘chorei’ e ele deixou por R$ 2,5 mil”, contou.
Quando foi encontrada, a cadela estava amarrada a uma corda curto, sob o sol, sem água e sem comida perto dele, conforme a polícia. Depois de ser resgatada, ela foi levada para a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá.
O rapaz foi autuado em flagrante por receptação e solto depois de pagar fiança no valor de R$ 1 mil. Ele irá responder em liberdade pelo crime.
Fonte: G1

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