Por Giovanna Chinellato (da Redação)
Em agosto do ano passado, Frank Coppolo, de Staten Island, distrito de Nova York, nos Estados Unidos, espancou a chihuahua de sua namorada até matá-la. Uma necropsia feita na cachorra de 3 anos, chamada Bella, revelou severos traumas no peito, hemorragias internas, costelas quebradas, ruptura da jugular e pulmões perfurados.
Coppola bateu no animal enquanto sua namorada, Melissa DePietro, estava fora, e depois ligou para ela para dizer que “havia um problema com a cachorra”. DePietro correu para casa e levou Bella, que tinha hemorragia no olho e sangue saindo da boca, para um hospital de animais, onde ela foi declarada morta.
Na última sexta-feira, 26, Coppola foi julgado pelo assassinato de Bella. Depois de se declarar culpado por crueldade com animais, Coppola foi sentenciado a passar os fins de semana numa prisão durante três meses e realizar 100 horas de serviço comunitário (provavelmente relacionado a animais).
Coppola, que tinha dito que Bella batera numa parede, poderia ter passado até dois anos na prisão. “É bem raro que casos de crueldade com animais terminem na prisão, mas acreditamos que esse caso merece um tempo de encarceramento”, disse o porta-voz da promotoria Daniel Donovan, que achou a sentença apropriada.
Diante da crueldade do crime, consideramos a sentença ainda muito leve. Está na hora de o Poder Judiciário aplicar penas mais severas para crimes hediondos contra animais, como este.
Com informações de Gotham Ist
