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TOCANTINS

Homem que decepou focinho de cão com foice é condenado e irá prestar serviços comunitários

13 de janeiro de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação

Juveni Rodrigues Nogueira foi condenado a dois anos e 11 meses por decepar o focinho de um cachorro com uma foice em Ipueiras. Segundo a decisão da justiça, a prisão foi convertida para prestação de serviços comunitários. Agora ele deve cumprir a pena em liberdade.

O crime aconteceu no dia 9 de janeiro de 2022. O acusado teria atacado o cachorro depois que o animal entrou em sua casa. O cachorro pertencia a vizinha e teve que ser sacrificado por causa da gravidade do ferimento.

A decisão foi assinada pela juiza de direito Umbelina Lopes Pereira Rodrigues, no dia 14 de dezembro de 2023. Segundo o documento, devido ao tempo da pena e o tipo de caso não haveria necessidade do réu ser privado de liberdade.

“Uma vez que a pena privativa de liberdade não é superior a 4 anos e o crime não foi cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, entendo que é medida razoável a concessão do benefício da substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito”, diz o texto.

Após a decisão da justiça, Juveni Rodrigues terá que pagar três salários mínimos a entidades públicas ou privadas com destinação social e prestar serviços gratuitos a comunidade.

Um cachorro morreu depois de ser atacado violentamente em Ipueiras, no interior do Tocantins. Na época, testemunhas contaram a Polícia Militar que Juveli dizia que o cão costumava fazer travessuras em sua casa.

Os tutores contaram que o animal era filhote e gostava de brincar. Eles acreditavam que o vizinho já estava esperando o cachorro chegar à residência para agredi-lo. A família disse que o cão saiu de casa por volta de 16h30 e cinco minutos depois voltou sangrando e sem o focinho. Segundo os tutores, o cão agonizava e sofria muito de dor.

No dia 12 de janeiro de 2022, Juveli foi indiciado pela Polícia Civil. Quando o caso aconteceu, ONGs de proteção de animais do Tocantins compartilharam a situação e pediram justiça.

Fonte: G1

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