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Homem mata pit bull e acerta pauladas no tutor do cão, em Piracicaba (SP)

29 de dezembro de 2011
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Pit bull Bruce foi morto a pauladas no colo do dono, de 16 anos (Foto: Antonio Trivelin/Da Gazeta de Piracicaba )

O pit bull Bruce foi morto a pauladas na terça-feira (27) por ter mordido o focinho de uma cabra que o chifrou. O cão, que completou um ano de idade em novembro, estava com o tutor, um adolescente de 16 anos, que também levou uma paulada na cabeça e outra no joelho do tutor da cabra, um pintor de 29 anos. Ele fugiu. O caso ocorreu na rua Aguaí, no bairro Santa Rita Perdizes, por volta das 18h15.
O adolescente teve de ficar em observação na Unidade de Pronto Atendimento do Piracicamirim e recebeu alta na manhã desta quarta-feira (28). Ele contou que estava voltando do veterinário com Bruce na guia e na companhia de um amigo que carregava seu outro cão, o pastor-alemão Thor de três meses, quando a guia do pit bull abriu. “Ele escapou e foi na frente. Ele era muito dócil e brincalhão. Ele e o Thor eram amigos”, contou.
Quando eles estavam na rua Aguaí, o cão se aproximou da cabra que estava solta e voltou, conforme o garoto. “Ele não foi para morder, queria brincar. Aí ele chegou perto de novo e a cabra o chifrou. Ele reagiu mordendo o focinho dela, fez um ferimento pequeno. Eu peguei o Bruce e fiquei segurando. O casal, tutor da cabra, saiu com paus nas mãos. Eu disse para a gente conversar, que levava a cabra no veterinário e comprava outra se fosse preciso. A mulher e o homem pararam, mas o filho deles saiu com um caibro na mão e já veio dizendo que ia matar meu cachorro”.
O adolescente se colocou na frente do pit bull, para defendê-lo. “Respondi que se ele fosse matar meu cachorro, ia ter de me matar primeiro, então ele falou: Vou matar você também e bateu com o caibro na cabeça do Bruce, comigo segurando, aí ele bateu na minha cabeça e senti uma paulada no meu joelho, que não sei se foi ele que bateu. Depois ele ainda deu mais três pauladas no Bruce. Ele entrou no carro e fugiu, sem prestar socorro. Perdi muito sangue e a médica que me atendeu no pronto socorro disse que eu não morri também, com a força da pancada, por um milagre”.
Fonte: RAC

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