EnglishEspañolPortuguês

MINAS GERAIS

Homem é preso após sequestrar cavalos da Superintendência de Proteção Animal na Grande BH: 'eram meus'

Ele alegou ser tutor dos animais, que foram resgatados na rua

5 de dezembro de 2024
Sara Lira
2 min. de leitura
A-
A+
Foto: Guarda Municipal de Betim/Divulgação

Um homem foi preso na madrugada desta quarta-feira (04/12) após sequestrar três cavalos que estavam na Superintendência de Proteção Animal (Sepa) de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a Guarda Municipal, o guarda patrimonial que estava no espaço acionou a central informando que havia uma movimentação atípica no local. As imagens do sequestro também foram registradas por testemunhas. A guarnição foi até o endereço e apreendeu o homem ainda na rua.

“Durante o patrulhamento nos deparamos com o cidadão com três animais e o abordamos. Ao ser questionado, ele informou que os animais seriam dele e haviam sido apreendidos em data anterior pela Sepa. Por isso, ele resolveu cortar o cercamento, adentrar o parque e retirar os animais na madrugada, pois ele acreditava que naquele horário poderia fazer isso sem ser pelos meios legais e sem ser visto”, explicou.

O homem foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil, onde a ocorrência foi encerrada.

Proibição

Os animais sequestrados já estão de volta à Sepa. De acordo com a superintendente, Roberta Cabral, as equipes do órgão recolhem animais de grande porte que estão soltos na rua.

“Esses animais ficam aqui por um período de 7 dias até a pessoa retirar de volta. Nesse período, ela deve pagar uma multa diária, mais o valor do transporte. Após os 7 dias, o animal vai para adoção. Já os animais apreendidos em casos de maus-tratos não são devolvidos aos tutores”, ela explica.

Segundo Roberta, os tutores devem ficar atentos pois, deixar o animal nas ruas pode ser considerado abandono, além do risco de causarem acidentes.

“É importante que a pessoa tenha um lugar adequado para colocar este animal. Não é permitido que o tutor solte em via pública, nem na beira de rios”, diz.

Fonte: O Tempo

    Você viu?

    Ir para o topo