Um homem de 22 anos foi detido com armas e animais silvestres em Pedro Canário, no Norte do Espírito Santo. Segundo a Polícia Ambiental, o homem é suspeito de caçar gaviões e promover briga de galos no quintal de sua casa. Junto com ele foi apreendida uma espingarda calibre 36 e munição. O suspeito foi encaminhado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) do município.

Além da espingarda, dois cartuchos carregados do mesmo calibre, várias esferas de chumbo, pólvora, doze esporas utilizadas em briga de galos, um viveiro móvel, oito gaiolas, um alçapão, um papagaio, uma maritaca, quatro coleiros e um bico-de-lata, foram apreendidos pela Polícia Militar Ambiental com o suspeito.

Os policiais estiveram no local após o recebimento de denúncias anônimas contra um homem de 22 anos, que confessou utilizar a arma para matar gaviões bem como confirmou a prática de briga de galos em seu quintal após as apreensões das esporas e quando os policiais encontraram no quintal da residência um “tambor”, local onde ocorrem as brigas de galos e viveiros onde as aves ficam acondicionadas.

Ele foi conduzido para o DPJ de Pedro Canário juntamente com os objetos e os pássaros apreendidos, onde foi autuado por porte ilegal de arma e munições, respondendo também pela manutenção de animais silvestres sem a devida licença.

Mais um caso descoberto após denúncias

A Polícia Civil encontrou indícios da prática de rinha de galos em um pesqueiro no bairro Cantagalo, zona rural de Pouso Alegre (MG), durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Segundo a polícia, foram encontrados cerca de 200 aves, um ringue onde supostamente aconteciam as brigas, remédios que seriam usados para o tratamento das aves durante as brigas e proteções para esporas.

A polícia chegou até o sítio após a denúncia de uma ONG da cidade. Não foi possível constatar se realmente acontecia rinha de galos no local, já que não houve flagrante. No entanto, pelo menos 20 animais foram encontrados com ferimentos. Ninguém foi preso.

O crime de prática de rinha de galos é previsto no artigo 32 da Lei Ambiental e o infrator está sujeito a pena de três meses a um ano mais multas impostas pelo Ibama.

Com informações de G1