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Homem denuncia maus-tratos a cavalos em Belo Horizonte (MG)

7 de julho de 2015
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Foto: Leandro Rodrigues
Foto: Leandro Rodrigues

Em meio a sujeira, machucados e sem água, cavalos estão presos por pequenas cordas às margens da Via Expressa, na altura do bairro Padre Eustáquio, na região Noroeste de Belo Horizonte. Os maus-tratos aos animais foram denunciados pelo leitor de O Tempo, Leandro Rodrigues da Silva, 29, que fez vídeos e fotos dos cavalos. Segundo ele, os animais ficam todos os dias no local.
“Tem um deles que está deitado e que parece até que está doente. Outro está preso em um espaço muito pequeno e bastante machucado. Vi que tem um pouco de capim para eles em uma vasilha, mas nenhuma água. É um absurdo deixarem o animal neste estado”, reclamou Silva, que disse não ter conseguido saber de quem são os animais, porém viu carroças próximas ao local onde os cavalos estão presos.
As imagens e os vídeos feitos por Silva estão circulando pelo whatsapp, onde várias pessoas pedem ajuda para os animais. “Isso é revoltante, vamos compartilhar em outros grupos, até chegar em alguma autoridade, até que alguém façam alguma coisa para ajudar esses pobres animais; Não vamos ignorar isso não galera, são seres vivos, são vidas que estão sendo maltratadas e sem dever nada, não fizeram nada de errado para merecer tamanha crueldade”, diz a mensagem.

Cavalos são os que mais sofrem
A advogada, ativista e diretora do instituto Cão Viver e da Associação Protetora de Animais em Contagem, Val Consolação, destacou que os cavalos são os animais que mais sofrem na atualidade, justamente por causa do trabalho dos carroceiros. “Temos uma lei de 2011 que regulamenta a atividade. Por meio dela os carroceiros deveriam seguir regras que trariam melhor qualidade de vida aos cavalos, no entanto até hoje a lei não foi promulgada”, ressalta Val.
Ainda de acordo com ela, no próximo dia 16 deste mês haverá uma audiência para discutir a questão dos carroceiros.
As denúncias sobre maus-tratos de animais devem ser feitas para prefeitura pelo telefone 156. A reportagem de O Tempo entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde que responde pela Zoonoses, responsável por investigar e tomar providências em relação a maus-tratos de animais. Até o fechamento deste texto, a reportagem aguardava reposta da assessoria.
Fonte: O Tempo

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