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Homem ataca sessão de carnes em supermercado nos Estados Unidos

25 de abril de 2010
2 min. de leitura
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Por Stephanie Feldstein
Traduzido por Giovanna Chinellato (da Redação)

Anthony Coffman foi a um supermercado em Indiana, nos Estados Unidos, onde esfaqueou carnes cruas no valor de US$200, e jogou ração de cachorro em alguns pacotes para se certificar de que não fossem vendidos.

Não importa o quão importante ou moral é o seu propósito, a insanidade de uma ação dessa ofusca a mensagem pelo vegetarianismo. Depois dessa atitude,  qualquer credibilidade que Coffman poderia ter em promover o vegetarianismo aos alicerces de saúde ou compaixão foi perdida.

Essa é uma crítica comum às campanhas da PETA, como na época em que colocaram uma mulher nua em uma embalagem de carne, que chamou a atenção para a exploração e abuso de mulheres, ou sua campanha “McCrueldade”, em que entregaram McLanches Infelizes para crianças apavoradas. Essas ações podem até render manchetes, mas dão um passo atrás para o movimento, tornando difícil que ativistas sejam levados a sério.

A consequência da técnica de Anthony Coffman é que o que esse cara realmente conseguiu foi mais trabalho para as fazendas de criação.

É a mesma consequência não intencional que acontece quando pessoas bem intencionadas “resgatam” um filhote de uma pet shop ou de um criador de fundo de quintal. Comprando o cachorro, você só libera espaço para um novo. É um comércio de procura, reposição e oferta, e eles não se importam nem distinguem na parte de procura se o produto foi vendido ou não; conquanto que tenha um espaço vago na jaula ou no freezer, as fábricas de filhotes ou as fazendas de criação vão preenchê-lo.

O supermercado provavelmente não perdeu nada com o atentado à carne também, já que maior parte dos produtos tem seguro contra perdas assim. Bem, não exatamente assim, mas perdas em geral.

Estou certa de que existem muitos protetores por aí tão frustrados com a ignorância e insensibilidade alheia que é tentador sair causando estragos e destruindo tudo. Mas, para o bem da causa (e de nossa ficha criminal), mantenha o objetivo da causa animal em mente e a faca em casa.

Com informações de Animals Change

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