A égua Fiona, que mobilizou voluntários para ser removida da Rua Presidente Lucena, em Estância Velha, no final do mês passado, não resistiu e morreu no dia 2 de julho em decorrência de decúbito – por ficar muito tempo deitada. A costureira Janaína Ferreira da Rosa, 27 anos, explica que ela e o marido, o pedreiro Jonas Rafael Leites da Silva, 25, fizeram o que puderam para salvar o animal.

“Ela machucou as patas traseiras e sentia muita dor. Cavalos não podem ficar muito tempo nessa posição. Infelizmente, ela não aguentou”, contou Janaína. Fiona estava morando em uma cocheira, em Campo Bom, e era acompanhada pelo estudante de veterinária Alexandro Foss, 36.

Entenda

Sob a chuva e frio, um casal permaneceu 24 horas em vigília para proteger a égua Fiona que, ferida, não conseguia seguir o seu caminho entre a Rua Presidente Lucena, em Estância Velha, até a casa do novo tutor, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo (RS).

O pedreiro Jonas Rafael Leites da Silva, 25 anos, comprou Fiona e foi buscá-la na noite do dia 25 de julho. No caminho, por volta das 20 horas, a égua deitou-se no acostamento.

Silva e a esposa, a costureira Janaína Ferreira da Rosa, 27, armaram uma barraca ao lado de uma parada de ônibus. Somente às 20 horas do dia seguinte o bicho foi levado por voluntários.

Fonte: Diário de Canoas