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Hiperestesia em gatos

17 de julho de 2017
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Divulgação

Hiperestesia felina ou esquizofrenia felina ou síndrome do gato nervoso é uma doença que faz parte dos distúrbios psíquicos, na qual o animal “sente-se” atacado em seu dorso e “defende – se” desse ataque “imaginário”, então lambe-se de maneira obsessiva – excessivamente e/ou com força. É bem diferente da higiene natural do gato, pois o bicho pode apresentar alterações do comportamento, perseguição da própria cauda, ondulações da pele do lombo como já dito, emagrecimento, sensibilidade extrema ao toque, nervosismo. Em certos casos o bichano pode se auto mutilar (morder-se com muita força causando feridas) e até convulsionar (nem todos os sintomas são apresentados juntos).
É um distúrbio sem causas definidas e pode aparecer repentinamente. Esta enfermidade pode afetar gatos adultos de qualquer de raça, idade, machos ou fêmeas. Parece que certas raças de felinos orientais (birmanês, siamês, himalaios e abissínios), podem sofrer mais com essa síndrome do que as demais. Geralmente são episódios de curta duração, podendo ocorrer em segundos – mas podem ocorrer várias crises durante o dia. É desconhecida em cães.
É classificada como uma doença rara e pouco estudada, que ataca o sistema neuromuscular e cutâneo, ocasionando uma super sensibilidade ao toque na região do dorso. A região das costas do gato forma ondas desde o ombro até o rabo, o que pode ser percebido, embora em alguns felinos não se detecta visualmente. Pode incluir manifestações de dor, comportamento agressivo, dilatação das pupilas, agitação, miados descontrolados, hiperatividade, mudanças repentinas de humor, prováveis alucinações. A causa ainda é desconhecida, embora alguns especialistas apontem algumas possíveis ainda não comprovadas: estresse (por falta de espaço, constantes sons estridentes, etc.), epilepsia (atividades elétricas que ocorrem no cérebro – muitos gatos com hiperestesia costumam ter convulsões durante ou depois do ataque), problemas na pele, etc..
Não há um exame específico que possa detectar essa doença. O que o veterinário pode fazer é excluir outras enfermidades, com exames de rotina (sangue), etc.. É necessário o veterinário descartar doenças como: abcessos, dores na coluna, câncer, problemas cerebrais (tumores, etc.), deficiência nutricional, hipertireoidismo, envenenamento. Descartar também a presença de pulgas é muito importante, pois o gato pode ter alergia a esses parasitas, o que pode levá-lo até a desenvolver uma dermatite alérgica (DAPP).
Também não há um tratamento específico. Porém é interessante acalmar a ansiedade do animal (as terapias complementares podem ser úteis como coadjuvantes), evitar situações de estresse, dar alimentação correta indicada, caixa de areia sempre limpa para proporcionar conforto, brincadeiras que estimulem exercícios físicos e mentais, enriquecimento do ambiente com colocação de prateleiras, arranhadores, etc., sono e relaxamento, seguir as recomendações do veterinário, que poderá optar por drogas anticonvulsivantes e/ou antidepressivas.
Serão necessários carinho, dedicação, paciência, amor e persistência, tanto do tutor quanto do veterinário.
TEXTO MERAMENTE INFORMATIVO. O MÉDICO VETERINÁRIO DEVERÁ SEMPRE SER

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