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Havaí dá mais um passo rumo à proibição de performances de animais silvestres

3 de dezembro de 2015
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O Conselho de Agricultura do Havaí votou por 8 a 0 em favor de enviar leis que podem banir performances perigosas com animais silvestres ao público para comentários. Se passar, o Havaí se tornaria o primeiro estado dos Estados Unidos a decretar essa regra.

Grupos de direitos animais têm pressionado para banir essas performances. Inga Gibson, o diretor da Sociedade Humanitária do Havaí, disse que o problema vai além do bem-estar animal. “Estamos falando de animais silvestres perigosos que são uma ameaça para a segurança do público,” ele disse.

O governador David Ige já se comprometeu a parar de emitir licenças para esses tipos de show. A maioria dos testificadores aprovou sua decisão e apontaram o que aconteceu com o elefante Tyke, em 1994. A elefanta pisoteou e matou seu treinador no Centro Blaisdell e depois fugiu e correu pelas ruas até ser morto à tiros em público. “O incidente Tyke mostra que essas performances podem dar fatalmente errado,” disse Matt Jisa, uma moradora preocupada.

“Nós esperamos que daqui em diante não haja mais performances de interação pública envolvendo leões, tigres, ursos e outros animais,” declarou Gibson. O Departamento de Agricultura disse que as novas restrições não se aplicariam à zoológicos ou animais sendo usados em filmes.

*É permitida a reprodução total ou parcial desta matéria desde que citada a fonte ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais com o link. Assim você valoriza o trabalho da equipe ANDA formada por jornalistas e profissionais de diversas áreas engajados na causa animal e contribui para um mundo melhor e mais justo.

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