Nesta segunda-feira, 4 de março, na Embaixada do Brasil em Paris, Livia Firth, mulher do consagrado ator Colin Firth, se associou à grife italiana Gucci para apresentar três modelos de bolsas fabricadas com o chamado couro ecológico. Ele é oriundo de reses da Amazônia, vindo da São Marcelo, no Mato Grosso, de três fazendas do grupo agropecuário JD. Os animais são criados em pastos naturais, não oriundos do desmatamento, e as empresas se estabelecem sem extinguir animais nativos e com todos os funcionários registrados. Depois de tratado, o couro vai para os ateliês da Gucci em Florença e, em seguida, para suas flagship stores do mundo inteiro.
Jackie Bag, Hobo e Tote são os nomes das bolsas fabricadas com o chamado couro ecológico brasileiro. Antes da Gucci, as grifes Chanel, Tom Ford e Yves Saint-Laurent se uniram ao Green Carpet Challenge para fabricar roupas “sustentáveis”.
Isso não é preocupação ambiental. Animais ainda são assassinados pela futilidade.
Com informações de RFI
Nota da Redação: Isso é lamentável. O selo verde para a pecuária é uma farsa, assim como o couro, ecológico ou não, é um crime. Grifes grandiosas como Gucci e Chanel, que influenciam a moda no mundo todo, deveriam embarcar em uma consciência ecológica real e abolir o uso de produtos animais na fabricação de suas peças. A exploração ainda é o dínamo dessas fazendas que só visam o lucro e que recebem o aval ecológico através de um tratamento bem-estarista, cruel e criminoso. A consciência ética e ambiental só é possível quando não há exploração, seja ela da natureza, do meio ambiente, de animais humanos e não humanos.