O Parque Juquery, localizado em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, conta, desde o último domingo (22), com a colaboração de vários profissionais da cidade, como o Corpo de Bombeiros que está na linha de frente, dia e noite, no controle das chamas que destruiu a reserva ambiental e atingiu 80% do parque.

De acordo com o porta G1, um dos combatentes é o GCM Adelson Oliveira, de Franco da Rocha, que em um vídeo publicado nas redes sociais nessa segunda-feira (23) fez um emocionante desabafo. No vídeo, Adelson chora ao falar do incêndio e da impossibilidade dos brigadistas de ajudar os animais presos nas chamas.

“Esse aqui é o sétimo foco que tentamos conter para não se espalhar e o prejuízo ser maior e, o que mais dói é ouvir o grito dos bichinhos lá embaixo, pedindo socorro, e não poder ajudar. Se entrarmos lá para salva-los, morremos queimados”, afirma o guarda para o portal G1.

De acordo com o G1, Adelson Oliveira também narra que vários colegas brigadistas desmaiaram devido às chamas e tiveram que ser reanimados “Mais de cinco horas aqui, exausto, muitos colegas aqui não aguentaram, sentiram mal e desmaiaram. Foram reanimados e estão lá de novo”. Segundo o Major Palumbo, porta-voz dos bombeiros, cerca de 75 bombeiros e 30 brigadistas continuam trabalhando no parque, com a ajuda de dois helicópteros e duas aeronaves.

Indignado com a ação de que baloeiros podem ter gerado o fogo que devastou a reserva, o guarda de Franco da Rocha alega que a prática “criminosa dos baloeiros” precisa ser esquecida e banida. Por causa dessa atitude, foram encontrados Casco de tatu queimado e cobra agonizando. Em nome dos colegas, ele agradeceu no vídeo a ajuda que a população de Franco da Rocha e região estão fazendo para ajudar as equipes, levando água, mantimentos e equipamentos para os brigadistas, afirmou o GCM para o portal G1