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Em Guajará-Mirim (RO) houve aumento de animais abandonados após cheia

16 de junho de 2014
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Animais estão soltos em Guajará-Mirim, RO (Foto: Dayanne Saldanha/G1)
Animais estão soltos em Guajará-Mirim, RO (Foto: Dayanne Saldanha/G1)

Desde que a cheia do Rio Mamoré desabrigou várias famílias em Guajará-Mirim (RO), município a 330 km de Porto Velho, a população tem notado um aumento de animais abandonados pelas ruas. Acidentes de trânsito são comuns pela cidade e moradores reclamam da situação. O município não possui centro de zoonoses e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) alega que busca uma forma de resolver o problema ainda este ano.

Lixo rasgado pelas ruas, acidentes e brigas entre os cães, são alguns dos problemas relatados por moradores da cidade. “É muito bicho correndo na rua, atrapalhando o trânsito. Sempre um corre atrás do outro e um acaba morrendo atropelado. Eles [os animais] deviam ser levados para algum centro e ser castrados”, afirma Fernando Teodoro, morador do Bairro Santa Luzia.

Francisco Junior, que mora no Bairro Jardim das Esmeraldas, diz que há muitos gatos sem tutor e que vários morrem atropelados diariamente. “Infelizmente já atropelei uns que atravessaram a rua correndo. Já vi até pit bull solto na rua, assustando as pessoas e matando outros animais”, afirma.

A Semma reclama de não ter prédio próprio, impossibilitando o resgate dos animais. O secretário, Dídimo Graciliano, afirma que a preocupação existe, mas falta estrutura. “Não temos centro de zoonoses, pessoal, nem área para colocar esses animais. Estamos pensando numa maneira, junto com a Nuvepa, de resolver essa questão ainda este ano”, afirma Graciliano que diz que os oito funcionários da secretaria não conseguem nem realizar a poda das árvores da cidade.

De acordo com Ana Denise Casara, coordenadora de educação do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Nuvepa), a campanha de vacinação contra a raiva será em setembro, e apenas para cães domésticos, pois não há equipamento para vacinação e controle dos animais de rua. “Não temos como fazer o controle da quantidade de animais vacinados e nem material adequado para isso. Teríamos que ter um centro de zoonoses para vacinar, acompanhar e ter um local para adoção desses animais”, explica Denise.

Fonte: G1

 

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