(da Redação)
A partir das 14h, o grupo se posicionou na entrada para pedestres do local, juntamente com os grupos de proteção locais SVB/Canoas e Aprocan, Projeto ProAnimal, de São Leopoldo, outras ONGs e dezenas de protetores e ativistas independentes.
Com banners e panfletos, buscavam orientar o público sobre a realidade do evento, oferecendo a opção de adoção de animais, no lugar da compra, que sustenta tanto a indústria pet quanto a ideia de que animais não humanos são objetos, ou seja, produtos a serem comercializados.
A ideia da ação pedagógica foi mostrar que o presente dos pais a ser dado aos filhos poderia ser também um ato cidadão, respeitando a liberdade dos animais, ajudando na questão dos animais abandonados e evitando a compra compulsiva e de caráter meramente consumista.
Muitas pessoas que deram seu apoio ao manifesto solicitavam indicação de ONGs para adotar um animal. Um casal desejava adotar um cavalo e recebeu a orientação de procurar a Chicote Nunca Mais, que trata e aposenta os cavalos que trabalhavam como tração a sangue.
Com a chegada de mais voluntários para a manifestação, foi preciso dividir os participantes em grupos, que panfleteavam e exibiam faixas nos três acessos ao shopping. O movimento era grande e a receptividade foi alta, inclusive com populares parando para conversar, tirar dúvidas ou mesmo pedir ajuda para animais machucados.
Dois simpáticos cachorros se juntaram ao protesto, recebendo cafuné e alimentação dos protetores. A cadela, que não arredou pé até o final, acabou sendo levada por uma das participantes, ganhando um novo lar.
Ao anoitecer, próximo das 19h, os manifestantes encerraram o evento, considerado com saldo positivo para a causa animal.