A Polícia Federal deve assumir investigação de ação de grupos de zoofilia que tem ramificações em Mato Grosso, que promovem intensa troca de vídeos de cunho sexual com animais.
A apuração ainda está na esfera da Polícia Civil de Mato Grosso, mas pelas ramificações com membros de outros países, será remetida para a Polícia Federal.
A existência de grupos que fomentam o ato hediondo foi revelada em depoimento do estudante Hemerson Fernandes Pedroso, 30, preso depois de publicar um vídeo onde aparece praticando zoofilia com uma cadela.
O vídeo vazou nas redes sociais no dia 19 de abril, causando grande comoção e revolta, principalmente por parte dos grupos de proteção animal.
Hemerson teve a prisão temporária decretada por cinco dias e foi preso ao se apresentar na Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Sema).
A cadela “Branquinha”, alvo dos abusos, foi localizada e encaminhada para exames. Outros dois cães do estudante foram retirados da guarda dele.
Segundo o delegado Gianmarco Paccola Capoani, titular da Dema, em depoimento Emerson confirmou que o vídeo foi feito para um dos grupos de zoofilia que participava.
O primeiro, do qual acabou excluído, possuía mais de 100 membros, inclusive de outros países onde havia intensa troca de material pornográfico no grupo e ele foi excluído por não compartilhar material. Depois foi adicionado no segundo grupo, do qual participavam membros do grupo anterior.
Foi para este grupo que ele produziu o vídeo que vazou e o levou à prisão. Segundo Paccola, o inquérito está em andamento e seis pessoas já foram ouvidas.
Os demais depoimentos virão a partir do resultado dos laudos periciais no celular que o estudante usou para fazer o vídeo e compartilhar as imagens.
Fonte: Folha Max