Andresa Jacobs e Luciana Moro
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Em parceria com a Usina de Conhecimento de Ponta Grossa e o Colégio Estadual Polivalente, O Grupo Fauna promove na manhã deste sábado a Oficina de Culinária VEGetariANA, gratuita, com o propósito de divulgar a praticidade, economia, sustentabilidade e benefícios de uma dieta alternativa à alimentação baseada no consumo de produtos de origem animal.
“Quando uma pessoa se torna vegetariana é comum que parte da família ou o companheiro não o seja. Por isso, aprender a cozinhar para garantir sua autonomia alimentar é uma prioridade”, alega Luciana Moro, integrante do Grupo Fauna, especialista em Culinária Vegana e uma das oficineiras.
A oficina terá a participação de Andresa Jacobs – coordenadora de Meio Ambiente e Saúde da Usina de Conhecimento e vice-presidente do Grupo Fauna – e o apoio de Willian Lobo, membro da Ativeg PG, além de voluntários do Grupo Fauna, bem como professores e funcionários do Colégio Estadual Polivalente, que sedia o Curso Técnico em Meio Ambiente.
Segundo os organizadores, os participantes terão oportunidade de aprender como aplicar a alimentação VEGetariANA no dia-a-dia e quebrar o mito de que ser vegetariano implica em perder o paladar. As refeições VEGetariANAS são saborosas, nutritivas, criativas, saudáveis, desengorduradas, naturais, equilibradas, coloridas e muito mais baratas que a dieta tradicional. Além destes alimentos poderem, em várias situações, atuar como coadjuvantes no tratamento e prevenção de vários tipos de doença.
O curso ensina receitas básicas e fáceis de serem preparadas, além de mostrar que tornar-se vegetariano/vegano significa ampliar, e não restringir a sua dieta. Ao eliminar os produtos de origem animal, é natural que a pessoa passe a buscar novas alternativas, abrindo um leque infinito de opções e sabores.
Andresa Jacobs ressalta que a mudança nas formas de viver e consumir é uma questão de cidadania planetária e a alimentação geralmente não é inserida como um dos grandes fatores de impacto ético, social e ambiental: “Ao substituir a carne por alternativas vegetais, as pessoas ganham em saúde, reduzindo a ingestão excessiva de proteínas e gorduras saturadas, e os animais são poupados, pois uma pessoa evita a morte de cerca de 94 animais somente em um ano, parando de comê-los. Além disso, para produzir cada quilo de proteína animal são necessários de 3 a 10 kg de proteína vegetal, como soja, milho, etc. A Amazônia, a exemplo do que ocorreu com o Paraná, está sendo convertida em grandes pastagens ou plantações de soja para que a mesma vire ração animal. E esta carne está acessível a poucos, vendida para países ricos, que já não tem condições de produzir sua própria carne, devido aos altos custos ambientais. Enquanto isso, das quase 7 bilhões de pessoas na Terra, 800 milhões delas passam fome.”
Para mais informações acessem o site da Sociadade Vegetariana Brasileira: www.svb.org.br
Andresa Jacobs
Luciana Moro