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Grupo dos direitos animais exige libertação de baleias mantidas em regime de escravidão no “Sea World”

28 de outubro de 2011
2 min. de leitura
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Por Camila Arvoredo (da Redação)

Foto: Reprodução/Los Angeles Times

A “People for the Ethical Treatment of Animals ”, conhecida pela sigla PETA, planeja processar o “Sea World” por alegadamente violar a décima terceira emenda da Constituição estado-unidense, a qual proíbe a escravidão. Segundo a organização, o “Sea World” estaria mantendo as orcas em parques em San Diego e Orlando, no estado da Flórida. As informações são do jornal Los Angeles Times.

O processo, a ser julgado na corte federal de San Diego, é considerado o primeiro deste tipo e, se bem sucedido, pode representar um grande avanço e fortalecimento dos movimentos dos direitos animais. Parte do processo afirma que é ilegal inseminar fêmeas artificialmente e separá-las de seus filhotes após o parto.

Representantes do “Sea World” consideram o processo apenas como publicidade barata. A PETA frequentemente se manifesta em frente ao parque em Mission Bay.

O processo procura a libertação de três orcas (também conhecidas como baleias assassinas) de San Diego e duas de Orlando. “Todas as cinco orcas foram violentamente retiradas do oceano e levadas de suas famílias quando ainda bebês”, disse a Presidente da PETA Ingred Newkirk.

Os representantes da PETA notam que a décima terceira emenda proíbe a escravidão, mas limita esta prática apenas a humanos. “Escravidão é sempre escravidão”, disse o conselheiro-geral da PETA Jeffrey Kerr.

Kasatka, Corky e Ulises estão no parque de San Diego e Tilikum e Katina no parque em Orlando. Tilikum, um adulto macho de seis toneladas mordeu uma treinadora em fevereiro do ano passado e a arrastou para o fundo da piscina, onde ela se afogou.

Num comunicado, o “Sea World” disse que estender os direitos constitucionais a baleias orcas “é sem sentido e de muitas maneiras ofensivo” e que “não há prioridade maior do que os cuidados que damos aos animais a que somos responsáveis.”

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