(da Redação)
“Esperamos até o final do dia de ontem para que eles espontaneamente se sentissem impedidos e comunicassem que não participariam por questão de consciência. Como não fizeram cara de nuvem e não se manifestaram, não restou outra alternativa aos ambientalistas e proteção animal senão deixar claro que, quem mata, não é digno para fazer leis de proteção às suas vítimas”, ressalta o presidente do Conselho, que estava acompanhado do vereador Vicente Carvalho, da UPA.
Lamas fez ainda outra comparação, no ofício encaminhado ainda ontem à noite à coordenação do grupo de elaboração do Estatuto dos Animais: “Aceitar isso seria o mesmo que o carrasco nazista Joseph Mengele, depois de uma sessão de extermínio, elaborasse candidamente leis de proteção ao povo judeus”.
Frente a esta decisão do CMPDA, a participação desses veterinários foi cancelada e hoje eles serão comunicados da decisão. A reunião para conclusão do Estatuto será realizada em data oportuna, a ser marcada.
O Estatuto está mais de 80% concluído e não sofrerá qualquer problema, segundo o Conselho Municipal: “Continuaremos a lugar para a elaboração de um Estatuto que verdadeiramente expresse a luta pela proteção animal — e acompanharemos todas as etapas, uma por uma, para ver este documento transformado em lei o mais breve possível”.