Por Camila Arvoredo (da Redação)
Segundo o jornal inglês ”DailyMail”, ativistas pelos direitos dos animais farão uma grande demonstração contra a decisão da procuradoria taiwanesa de revogação das queixas contra cinco suspeitos acusados de matar cães para comer.
Eles esperam que o protesto, o qual pedirá por leis mais rígidas contra o abuso animal, aumentará a conscientização mundial sobre a questão.
Os ativistas insistem que as leis atuais necessitam de muitas provas para serem postas em prática.
O ativista Ruan Mei-ling disse que cinco homens foram presos por matar dois cães enforcados numa árvore, tendo-os assado em seguida.
Os procuradores revogaram as queixas contra os homens na semana passada, dizendo que os corpos dos cachorros não mostravam sinais de tortura e que o homem não foi pego em flagrante comendo a carne dos animais.
Muitos habitantes de Taiwan, uma ilha situada no leste asiático no oeste do Oceano Pacífico e localizada no sudoeste da principal costa chinesa, ainda acreditam que a carne de cachorro tem ótimos benefícios nutricionais.
Acredita-se que ela traz benefícios à saúde, incluindo o melhoramento da circulação e aumentando a temperatura corporal.
A carne de cachorro é conhecida por seu eufemismo “carne cheirosa”; a prática de comê-la está cada vez menos comum, mas ainda é praticada em algumas regiões da ilha.
Em 2004, o governo taiwnês (República da China) baniu a venda de carne de cachorro, devido à pressão dos grupos ativistas de bem-estar animal e ao desejo de melhorar as percepções internacionais, embora tenham ocorrido alguns protestos.
Em 2007, uma outra lei foi aprovada aumentando os impostos para os vendedores de carne canina.
Mas enquanto houver leis que demandem grande quantidade de provas contra os abusos, militantes preocupam-se com a inviabilidade de se resolver o problema.