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VIDA LEVE

Grupo de capivaras é flagrado em jardim do Lago Norte, no Distrito Federal

25 de dezembro de 2022
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Foto: Ilustração | Pixabay

Um grupo de aproximadamente 15 capivaras foi flagrado passeando pelo jardim de uma casa do Lago Norte. Os animais foram vistos nas proximidades da QL 8.

De acordo com o especialista Alexsandher Melo, residente em clínica e cirurgia de animais silvestres na UnB e veterinário pela USP, a espécie é gregária, ou seja, tende a viver em grupos.

Ele explica que a maioria dos bandos tem, em média 20 indivíduos. Geralmente o grupo é composto por várias fêmeas e um macho.

”Dependendo da condição climática e disponibilidade de comida, os grupos podem chegar até 60 animais. Ao nascer, os filhotes passam a fazer parte do bando”, diz o veterinário.

Características da capivara

A espécie tem hábitos semiaquáticos e é excelente mergulhadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Por isso, é comum ver capivaras perto de lagos e lagoas.

”São excelentes nadadoras e é na água que se reproduzem e também onde se escondem dos predadores, já que podem permanecer submersa por alguns minutos”, diz Alexsandher.

Sobre o aumento da população de capivaras, o especialista diz que a justificativa pode ser a falta de predadores para a espécie. As onças, que seriam seus principais predadores perderam o habitat e também ainda são caçadas no país – mesmo a caça sendo ilegal.

Curiosidades sobre as capivaras

– São consideradas os maiores roedores herbívoros do mundo

– São animais territorialistas, ou seja, defendem áreas onde “moram”

– As patas traseiras da capivara são maiores que as dianteiras

– Os dentes incisivos de uma capivara adulta podem ter de 5 cm a 6 cm

– Algumas capivaras podem atingir até 100 kg

– O nome popular da capivara possui origem tupi-guarani e significa “comedor de capim”

– Atualmente, as capivaras estão na categoria “pouco preocupantes” na Lista Vermelha de Espécies – – –

– Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Isso significa que, atualmente, a espécie não apresenta grande risco de entrar em extinção

– Para distinguir os machos e as fêmeas, basta observar a glândula olfativa localizada sobre o focinho. Os machos apresentam uma substância esbranquiçada e pegajosa nesta região, que usam para marcar seu domínio sobre o resto dos membros da manada.

Fonte: G1

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