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Gripe canina: saiba como identificar e tratar a doença

26 de maio de 2018
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Mimi tem 12 anos e recebe cuidados especiais quando fica gripada (Foto: Elisa Colombo/Arquivo pessoal)

Com a chegada do outono, surgem as baixas temperaturas e o clima seco. De acordo com a veterinária Cristina Braz Batista, esta combinação pode causar uma série de doenças respiratórias nos cãezinhos, entre elas a gripe canina, enfermidade que atinge o sistema respiratório do animal e pode desencadear outros problemas de saúde. Ainda de acordo com ela a transmissão pode ser passada do animal para o ser humano.

“A traqueobronquite infecciosa canina, ‘tosse dos canis’, ou como é popularmente conhecida gripe canina, possui vários agentes etiológicos, ou seja, vários causadores da doença. A bactéria Bordetella bronchiseptica e o vírus da parainfluenza canina são os mais comuns. A Bordetella pode ser considerada uma zoonose, ou seja, pode passar dos cães para os seres humanos. Porém, isso é mais observado quando a pessoa se encontra com baixa imunidade, como idosos, crianças e portadores de HIV”, explica Cristina Braz Batista.

Assim como para nós humanos, a doença pode causar muito desconforto e desânimo nos pets. A operadora de caixa Elisa Colombo, de 23 anos, conta que sempre que a cadelinha Mimi, uma asset de 12 anos, gripava a família se preocupava em manter a cadelinha em um local mais agasalhado.

“Quando a Mimi adoecia, ela demonstrava sintomas igual a gente. Ela espirava muito, nariz escorria e temperatura corporal dela aumentava. E para ajudar ela sarar logo colocávamos roupinhas quentes nela e sempre providenciamos um lugar mas quente para ela ficar”.

Sintomas

Segundo a veterinária Cristina Braz, os sintomas da gripe canina se assemelham muito aos dos seres humanos. “Geralmente os proprietários chegam relatando tosse e episódios de vômito que pode vir acompanhada ou não de secreção nasal. Já a anorexia e a dificuldade respiratória geralmente estão relacionadas a casos mais graves da doença”, afirma.

Sintomas mais característicos da doença:

Tosse contínua;
Coriza/corrimento nasal;
Espirros;
Febre;
Falta de apetite.
Evite contato com outros doentes

A estudante Mariana Ingrid Dias, de 17 anos, é tutora de três cachorros e diz que se preocupa com o bem-estar de todos os animais, por isso, sempre que um adoece costuma isolar o doente dos os outros animais. “Sempre que nossos cães adoecem nos preocupamos com eles, por isso costumamos isolar o que estiver doente com medo de contagiar os outros animais. Colocamos eles no canil, porque lá eles tem cobertores e algumas almofadas para mantê-los aquecidos”.

Cristina Braz explica que o contágio pode ocorrer através o contato com a secreção de outros animais que estiverem doentes. Ainda de acordo com a veterinária, o vírus também pode ser pego no ar de ambientes frequentados por cães, como canis e petshop, por isso o alerta sobre a higienização dos locais em que os animais frequentam.

Ainda segundo a veterinária as formas de prevenção contra a gripe canina são simples e muito eficazes, com a vacinação e o fortalecimento imunológico do animal. “O uso da vacinação pode ser de forma intranasal e injetável. Fazemos uso de antibioticoterapia, antitussigenos, nebulização e esta somente deve ser prescrita por veterinários”, lembra Cristina.

Fonte: G1

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