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Gripe aviária sofre mutações e se torna 90 vezes mais mortal que a Covid-19

16 de maio de 2020
2 min. de leitura
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Pixabay

Uma gripe aviária mutante 90 vezes mais letal que a Covid-19 está prestes a atingir a população humana e tem origem na indústria aviária, segundo um novo relatório intitulado Zoonoses: uma bomba-relógio. O estudo foi publicado pela organização vegana Viva! e tem com autora a pesquisadora sênior de saúde Dra. Justine Butler.

A pesquisa cita cientistas que apontam que há uma nova cepa mutante do vírus da gripe aviária H5N1 extremamente mortal, capaz de matar seis em cada dez pessoas infectadas. Existem mais de 200 doenças zoonóticas e 56 delas afetam cerca de dois bilhões e meio de pessoas e causam quase três milhões de mortes por ano.

Segundo a organização Viva!, as doenças transmitidas de animais para seres humanos estão se desenvolvendo com frequência alarmantemente crescente, chegando a estimativa de três em cada quatro doenças infecciosas novas ou emergentes em pessoas seres provenientes de animais.

A ONG aponta que “cientistas estão preocupados com o fato de que a explosão global nos mercados agrícolas e de vida silvestre possa facilitar a transmissão de cepas mutáveis do vírus da gripe aviária H5N1 aos seres humanos. Eles incluem doenças familiares e doenças como o resfriado comum”, disse.

Em seu relatório, a Dra. Butler escreve: “A maioria das zoonoses e doenças resistentes a antibióticos são o resultado da atividade humana, com a agricultura industrial e os mercados de animais selvagens no centro do problema. A solução não poderia seja mais fácil, seja vegano agora!”, salienta.

A diretora da Viva!, Juliet Gellatley, acrescenta: “Os escritos estão na parede. A explosão global nos mercados agrícolas e de vida selvagem deixou a humanidade exposta a pandemias catastróficas que podem matar milhões de pessoas. Pelo bem das gerações vindouras, devemos prestar atenção à ciência e acabar com nossa dependência coletiva do terrível abuso de animais”, finalizou.


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