Por Camila Arvoredo (da Redação)
Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou o “Ato pela Saúde Alimentar das Crianças” – o primeiro ato bipartidário anunciado desde a eleição da bancada extremamente polarizada do Congresso. O ato substituirá a comida artificial e pré-fabricada (conhecida também no Brasil pelo termo “junk food”) nos almoços das escolas e máquinas de venda por opções mais saudáveis afirmou o jornal “Calgary Herald”.
Várias jurisdições tomaram providências similares. As legislações do Havaí, Nova Iorque e Flórida aprovaram resoluções recomendando a adoção de cardápios veganos nas escolas. No ano passado, a escola pública de Baltimore tornou-se a primeira dos EUA a oferecer a seus 80.000 estudantes um almoço semanal livre de carnes. De acordo com a “Associação Nutricionista das Escolas”, 65% das escolas estadunidenses já oferecem opções vegetarianas no almoço.
No passado, o Departamento de Agricultura dos EUA utilizou o Programa Nacional de almoços escolares como um argumento da venda e do uso excessivo de carnes no país.
Sem surpreender, 90% das crianças norte-americanas consomem quantidades excessivas de gordura e somente 15% delas comem a quantidade recomendada de frutas e vegetais. Esses excessos iniciais a que se habituam as crianças tornam-se vícios para toda a vida, gerando diabetes, doenças do coração e derrames.
Aqueles que se preocupam com a saúde das crianças deveriam demandar por refeições mais saudáveis nos almoços e máquinas de distribuição.